quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jeannie é um Gênio - tema de Hugo Montenegro

“I dream of Jeannie” ou “Jeannie é um gênio” foi uma série de sucesso, criada por Sidney Sheldon para rivalizar com a famosa “A Feiticeira”, da emissora ABC. Lançada em 1965, “Jeannie é um gênio” teve 139 episódios. A série terminou em 1970, mas continuou passando por anos e anos, em diversos países. Por isso as pessoinhas nascidas em 80, como eu, puderam ter a alegria de assistir Jeannie :)
No início, os 30 primeiros episódios foram filmados em preto e branco, e só se tornaram coloridos recentemente, com o lançamento em DVD. Os 109 episódios seguintes já foram feitos em cor.


Para quem não sabe, o seriado se trata de uma história de fantasia, onde o astronauta da Nasa “Tony Nelson” (interpretado por Larry Hagman, o ator que não aceitou o convite para ser “David Banner” da série “Incrível Hulk” para trabalhar na infindável série “Dallas”) encontra por acaso uma garrafa, depois de ter caído numa ilha deserta (em uma missão da Nasa). Dentro da garrafa está o melhor e o pior da sua vida: Jeannie, um gênio (interpretada por Barbara Eden). Tony passa os episódios tentando esconder e impedir que Jeannie use seus poderes para resolver problemas, mas ela, em sua relação platônica com Tony Nelson, sempre tenta ajudar seu amo, acaba por colocá-lo em situações constrangedoras, mas no fim tudo sempre fica bem. Apenas seu melhor amigo, o atrapalhado Roger Healy ( o mais legal da série em minha opinião) sabe da existência de Jeannie.

O que eu mais amava nessa série era a garrafa. Me lembro de ter imaginado várias vezes como seria bom ficar pequenininha e morar dentro daquela garrafa cheia de almofadas, paredes fofas, tudo tão colorido. Parecia tão aconchegante!!! Isso deve ter inclusive contribuído para meu gosto pela decoração da minha casinha, rs.
Falando ainda na garrafa, conta-se que a mesma não foi criada exclusivamente para a série. Ela seria inspirada no modelo de uma garrafa (versão comemorativa) de whisky da marca Beam´s Choice (1964) produzida pela fabricante Wheaton.    


Bem, agora vamos à música: o famoso tema “Jeannie” apareceu na abertura da série partir da segunda temporada. Foi composto por Hugo Montenegro, maestro e compositor norte americano nascido em 1925. Boa parte de sua obra é dedicada ao universo das trilhas sonoras (de filmes e séries), mas fez sucesso também com versões de músicas tais como as de Enio Morricone, da “Trilogia dos Dólares” (que minha mãezinha querida adora) – composta pelos westerns: "Por um punhado de Dólares", "Por uns dólares a mais" e o "O bom, o mau e o feio"). Hugo também compôs para o Western musical de Elvis Presley: “Charro”.

A música “Jeannie” tem uma letra (escrita por Buddy Kaye), mas essa versão nunca foi usada na série. Confira agora a abertura de Jeannie e a música com sua letra (eu gostei!).




Só por curiosidade, olhem como está o casal hoje em dia (envelheceram bem né? Acho que se mantiveram charmosos, ao contrário das "botocudas" - aquele pessoal que exagera no Botox e acha que está abafando com a cara toda deformada...hehehe)


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

December, 1963 (Oh, What a Night) – The Four Seasons

Para animar a sexta feira e começar o feriadão bem, a música é do grupo The Four Seasons (grupo de Frankie Valley, do qual já falei anteriormente no blog – confira aqui ).
December, 1963 (Oh, What a Night) foi um hit escrito em 1975 por um dos integrantes do grupo The Four Seasons (Bob Gaudio) e sua futura esposa Judy Parker. A canção inicialmente celebrava o fim da proibição do consumo de álcool nos Estados Unidos, em 5 de dezembro de 1933, mas depois a letra foi alterada e a canção acabou então fazendo
referência ao que seria a primeira noite “de amor” de um homem com uma mulher.

A canção foi regravada diversas vezes, mas a versão mais interessante para mim é a do cantor francês Claude François, 1975 (um cantor que fez grande sucesso na França principalmente na era disco, e que anda no limiar entre a disco music e a brega music e me faz dar muitas risadas :). Em francês a versão se chama “Cette année-là”. Essa versão francesa eu já ouvi tocar em duas festas de casamento e uma de formatura na França... o que me fez presumir que deve ser uma daquelas músicas "arroz de festa", assim como a nossa “Eu perguntava do you wanna dance? E te abraçava do you wanna dance...”, rs rs. Aliás, falando nisso, lembro de ter ouvido também nessas mesmas três festas as músicas “meu pintinho amarelinho" em versão francesa, “macarena” e “ “tic tic tac (bate forte o tambor)" - é, infelizmente é isso mesmo... com direito a dancinha e tudo!
Confira agora o original com o grupo The Four Seasons e na sequência veja a versão meio brega do cantor francês (me faz rir J prestem atenção no clipe, parece uma aula de ginástica com Polichinelos, hehehe):



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tainted Love – Gloria Jones

Tainted Love, canção mais conhecida em sua versão de 1981, foi na verdade composta por Ed Cobb, compositor e produtor ex-integrante do grupo the The Four Preps (anos 50, 60 e 70) conhecido por sucessos como 26 Miles, Big Man, Lazy Summer Night e Down by the Station.
  

Tainted Love foi originalmente gravada por Gloria Jones em 1964 (aí está uma mulher com um vozeirão que me agrada... não gosto de mulheres com vozinhas fininhas e gritinhos irritantes, enfadonhos e infindáveis - o que 90% das cantoras fazem - por isso, infelizmente, devo admitir que são poucas as cantoras que admiro).
Gloria Richetta Jones (nascida em 1945, EUA) é cantora e compositora basicamente de Soul, Gospel e R&B. Ao longo de sua carreira, além de suas músicas, compôs vários títulos para a Motown Records para artistas como Gladys Knight & the Pips, Commodores, The Four Tops, The Supremes, Marvin Gaye e, claro (não podia faltar!) Jackson 5!  (adoro os Golden years da Motown – só musica muuuuito boa). Em 1973 ela saiu da gravadora e firmou sua carreira solo. Suas músicas mais conhecidas são: Tin Can People, So Tired, I Ain't Going Nowhere, Simplicity Blues, Get It On (Part 1), Tainted Love, Go Now, To Know You Is To Love You, City Port, Drive Me Crazy (Disco Lady), Bring On The Love, Cry Baby, When I Was a Little Girl, Windstorm, Blue Light Microphone, Listen To Me, Father I'm Coming Home.

Apesar da canção Tainted Love ter sido lançada em 1964, a música só conheceu o ápice do sucesso em 1981 quando foi gravada pelo grupo Soft Cell. Ao todo, a canção teve 43 versões (incluindo uma versão estranha de Marilyn Manson). Soft Cell é uma dupla inglesa de new wave/synthpop/gótico que teve apenas um grande hit, que é justamente Tainted Love (quando eu era pequena achava que essa música era do The Cure – que pecado!  J)
Veja agora a canção original com Gloria Jones (muito melhor!) e na sequência a versão do grupo Soft Cell: