sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012 - Man In The Mirror

A todos quero desejar de coração um feliz Ano Novo!
Que em 2012 todos possamos ter sempre muita força de vontade, esperança, saúde e alegria.
E vamos aproveitar esse momento de renovação para rever nossas metas e atitudes e decidir dar mais um passo no caminho de nossa própria evolução, com mais consciência, amor e sabedoria. Para ilustrar esse momento, escolhi uma belíssima canção com uma mensagem muito propícia, que nos encoraja a ser mais altruístas em 2012.

Michael Jackson - Man In The Mirror
Uma das mais lindas canções de Michael Jackson (e uma das de maior sucesso) Man In The Mirror faz parte do álbum Bad (1988), e seria a música de encerramento da turné This is It (que infelizmente nunca chegou a acontecer). Man In The Mirror veio abrir o caminho para diversas canções sobre as legítimas preocupações de MJ com o Mundo e a condição humana: Heal The World, Keep The Faith e Will You Be There (Dangerous album), Earth Song, History, They Don't Care About Us (HIStory album), Cry (Invincible album), entre outras. Michael contribuiu não "apenas" com lindas mensagens, mas foi o artista que mais contribuiu com obras humanitárias, distribuiu mais de 150 milhões para causas nobres, ajudou 39 entidades, criou a Fundação Heal The World para cuidar de crianças com câncer... enfim, um grande exemplo! 
Vamos curtir a música, refletir e mudar o que for preciso - feliz 2012!!!  


I'm gonna make a change
On once in my life
It's gonna feel real good
Gonna make a difference
Gonna make it right.
As I turn up the collar on
My favorite winter coat
This wind is blowing my mind  
I see the kids in the streets 
With not enough to eat
Who am I to be blind? Pretending not to see their needs 
A summer disregard
A broken bottle top
And a one man soul  
They follow each other on the wind, ya' know /
'Cause they got nowhere to go
That's why I want you to know

I'm starting with the man in the mirror
I'm asking him to change his ways
And no message could have been any clearer: If you wanna make the world a better place 
Take a look at yourself and then make a change

I've been a victim of a selfish kind of love
It's time that I realize
That there are some with no home
Not a nickel to loan  
Could it be really me
Pretending that they're not alone  
A willow deeply scarred
Somebody's broken
And a washed-out dream 
They follow the pattern of the wind, ya' see
 'Cause they got no place to be
That's why I'm starting with me

I'm asking him to change his ways (Oh!)
And no message could have been any clearer: If you wanna make the world a better place 
Take a look at yourself and then make a change...
I'm starting with the man in the mirror (Oh!)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Desejo a todos um feliz Natal!

Para mim todo Natal traz momentos mágicos. Por razões pessoais não sigo nenhuma religião, mas acredito na bondade e na energia que se espalha pelo ar na noite de Natal. Pois assim como a inteligência pode ser coletiva e as idéias criativas podem nascer ao mesmo tempo na cabeça de duas pessoas de países totalmente diferentes, creio que também o sentimento de amor e carinho pode ser compartilhado através dessa consciência coletiva, criando assim uma grande rede de carinho por aqueles a quem se quer bem. E ouso dizer que acredito no Papai Noel, afinal, essa rede de carinho precisa de um nome... :) 
Bem, quero desejar aqui um Natal encantado a todos vocês, repleto de carinho, altruísmo e harmonia.
(E tenham um Feliz Natal com nosso Papai Noel - em Curitiba ele é verde, rs!).

Como presente de Natal, deixo aqui uma música interpretada pela belíssima e doce voz do meu Rei: Santa Claus is Coming To Town
(Música escrita em 1934 e interpretada pela primeira vez por Eddie Cantor's radio. Foi interpretada pelos Jackson 5 em 1970, no álbum especial de Natal produzido pela Motown).






terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Jingle-Bell Rock: Bobby Helms

O Natal está chegando e está mais do que na hora de fazer um post com minha música natalina favorita: Jingle-Bell Rock! Musiquinha querida, simpática, animada – combina perfeitamente com o clima mágico do Natal. Fico me segurando o ano inteiro para chegar essa época e poder ouvi-la (escutar músicas de Natal fora de época é praticamente um sacrilégio musical, rs rs rs).
A canção, composta por Joseph Beal e James Boothe, foi gravada pela primeira vez em 1957, na voz do cantor norte americano Bobby Helms. Rapidamente a música se tornou um grande hit tocado repetidamente na época de Natal desde 1957, sucesso mundial.
Bobby Helms iniciou sua carreira cantando com seu irmão os estilos country e jazz. Veio do mesmo estado do qual veio o inigualável rei MJ: Indiana (estado esse que pretendo visitar em 2013 – isso se o mundo não acabar antes, hehehe J). Mas apesar do country e do jazz, foi quando Bobby começou a cantar rockabillies que conheceu o sucesso, inicialmente com a canção “Jingle-Bell Rock”, seguida de “My Special Angel”.
A letra de Jingle Bell Rock faz menção ao hit “Rock Around The Clock”, de 1950 (adoro!). Nem preciso dizer que existem centenas de versões da música (inclusive uma versão oitentona de Billy Idol?!?)... mas nada como o original. Então confiram na sequência a letra e a música. (Aguardem a música do dia do Natal - adivinha na voz de quem??? rs rs)  
Jingle-bell, jingle-bell, jingle-bell rock,
Jingle bells swing and jingle bells ring.
Snowin' an blowin' up bushels of fun,
Now the jingle hop has begun.
Jingle-bell, jingle-bell, jingle-bell rock,
Jingle bells chime in jingle-bell time.
Dancin' and prancin' in Jingle Bell Square
In the frosty air.
What a bright time, it's the right time
To rock the night away.
Jingle-bell time is a swell time
To go glidin' in a one-horse sleigh.
Giddy-yap jingle horse; pick up your feet;
Jingle around the clock.
Mix and mingle in a jinglin' beat;
That's the jingle-bell rock.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Everybody Loves Somebody

Para começar o especial e mágico mês de dezembro com chave de ouro, a música escolhida é a romântica “Everybody Loves Somebody Sometime”, famosa na voz de Dean Martin, artista que possui 3 estrelas na calçada da fama de Hollywood. (maninha querida, aposto que você vai amar esse post!)

Dean Martin (Dino Paul Crocetti 1917 – 1995), filho de italianos, era um cantor, ator e comediante norte americano. Ao longo de sua carreira, teve alguns momentos marcantes como a parceria com Jerry Lewis (Dean e Jerry fizeram vários filmes e números de comédia musical juntos - eu até que gostava de assitir aos filmes do Jerry Lewis quando era criança, eram meio exagerados, mas não deixavam de ser engraçadinhos) e o “Rat Pack”, um grupo na época formado por Dean Martin, Frank Sinatra, Sammy Davis Jr, Peter Lawford e Joey Bishop (o grupo apareceu em alguns filmes – por exemplo Ocean´s Eleven - e fazia apresentações juntos no início de 1960).

Alguns dos filmes interpretados por Dean: Onde começa o Inferno, Os Deuses Vencidos, Deus Sabe Quanto Amei, Os Filhos de Katie Elder, De Tanga e Sarong, Pôquer de Sangue, Essa Loura Vale um Milhão, Onze Homens e um Segredo, Artistas e Modelos, Na Voragem das Paixões, Quem Era Aquela Pequena?, Calvário da Glória, Beija-me, Idiota, O Biruta e o Folgado, Ou Vai ou Racha, A Farra dos Malandros, A Noite dos Pistoleiros... (confesso que, apesar de adorar bons filmes, não tenho paciência para assistir filmes mais antigos do que a década de 70... mas já com músicas a história é bem diferente, quanto mais velhas, melhor, rs rs rs)

Falando de músicas, algumas das mais famosas de Dean Martin são: Memories Are Made of This, That's Amore, Everybody Loves Somebody, You're Nobody till Somebody Loves You, Sway, Volare and Ain't That a Kick in the Head?
E em minha opinião, a mais linda de todas é Everybody Loves Somebody. A música foi escrita em 1947 por Sam Coslow, Irving Taylor e Ken Lane. A canção foi gravada diversas vezes por diversos artistas, incluindo uma versão de Frank Sinatra, mas foi só em 1964 que a música fez sucesso, na voz de Dean Martin, que também já havia cantado a música anteriormente numa radio, em 1948. Dean gravou uma versão mais puxando mais para o jazz, e logo em seguida a versão que conhecemos, glamurosa e romântica, que faz ter vontade de sair rodopiando por aí J Confira:




quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jeannie é um Gênio - tema de Hugo Montenegro

“I dream of Jeannie” ou “Jeannie é um gênio” foi uma série de sucesso, criada por Sidney Sheldon para rivalizar com a famosa “A Feiticeira”, da emissora ABC. Lançada em 1965, “Jeannie é um gênio” teve 139 episódios. A série terminou em 1970, mas continuou passando por anos e anos, em diversos países. Por isso as pessoinhas nascidas em 80, como eu, puderam ter a alegria de assistir Jeannie :)
No início, os 30 primeiros episódios foram filmados em preto e branco, e só se tornaram coloridos recentemente, com o lançamento em DVD. Os 109 episódios seguintes já foram feitos em cor.


Para quem não sabe, o seriado se trata de uma história de fantasia, onde o astronauta da Nasa “Tony Nelson” (interpretado por Larry Hagman, o ator que não aceitou o convite para ser “David Banner” da série “Incrível Hulk” para trabalhar na infindável série “Dallas”) encontra por acaso uma garrafa, depois de ter caído numa ilha deserta (em uma missão da Nasa). Dentro da garrafa está o melhor e o pior da sua vida: Jeannie, um gênio (interpretada por Barbara Eden). Tony passa os episódios tentando esconder e impedir que Jeannie use seus poderes para resolver problemas, mas ela, em sua relação platônica com Tony Nelson, sempre tenta ajudar seu amo, acaba por colocá-lo em situações constrangedoras, mas no fim tudo sempre fica bem. Apenas seu melhor amigo, o atrapalhado Roger Healy ( o mais legal da série em minha opinião) sabe da existência de Jeannie.

O que eu mais amava nessa série era a garrafa. Me lembro de ter imaginado várias vezes como seria bom ficar pequenininha e morar dentro daquela garrafa cheia de almofadas, paredes fofas, tudo tão colorido. Parecia tão aconchegante!!! Isso deve ter inclusive contribuído para meu gosto pela decoração da minha casinha, rs.
Falando ainda na garrafa, conta-se que a mesma não foi criada exclusivamente para a série. Ela seria inspirada no modelo de uma garrafa (versão comemorativa) de whisky da marca Beam´s Choice (1964) produzida pela fabricante Wheaton.    


Bem, agora vamos à música: o famoso tema “Jeannie” apareceu na abertura da série partir da segunda temporada. Foi composto por Hugo Montenegro, maestro e compositor norte americano nascido em 1925. Boa parte de sua obra é dedicada ao universo das trilhas sonoras (de filmes e séries), mas fez sucesso também com versões de músicas tais como as de Enio Morricone, da “Trilogia dos Dólares” (que minha mãezinha querida adora) – composta pelos westerns: "Por um punhado de Dólares", "Por uns dólares a mais" e o "O bom, o mau e o feio"). Hugo também compôs para o Western musical de Elvis Presley: “Charro”.

A música “Jeannie” tem uma letra (escrita por Buddy Kaye), mas essa versão nunca foi usada na série. Confira agora a abertura de Jeannie e a música com sua letra (eu gostei!).




Só por curiosidade, olhem como está o casal hoje em dia (envelheceram bem né? Acho que se mantiveram charmosos, ao contrário das "botocudas" - aquele pessoal que exagera no Botox e acha que está abafando com a cara toda deformada...hehehe)


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

December, 1963 (Oh, What a Night) – The Four Seasons

Para animar a sexta feira e começar o feriadão bem, a música é do grupo The Four Seasons (grupo de Frankie Valley, do qual já falei anteriormente no blog – confira aqui ).
December, 1963 (Oh, What a Night) foi um hit escrito em 1975 por um dos integrantes do grupo The Four Seasons (Bob Gaudio) e sua futura esposa Judy Parker. A canção inicialmente celebrava o fim da proibição do consumo de álcool nos Estados Unidos, em 5 de dezembro de 1933, mas depois a letra foi alterada e a canção acabou então fazendo
referência ao que seria a primeira noite “de amor” de um homem com uma mulher.

A canção foi regravada diversas vezes, mas a versão mais interessante para mim é a do cantor francês Claude François, 1975 (um cantor que fez grande sucesso na França principalmente na era disco, e que anda no limiar entre a disco music e a brega music e me faz dar muitas risadas :). Em francês a versão se chama “Cette année-là”. Essa versão francesa eu já ouvi tocar em duas festas de casamento e uma de formatura na França... o que me fez presumir que deve ser uma daquelas músicas "arroz de festa", assim como a nossa “Eu perguntava do you wanna dance? E te abraçava do you wanna dance...”, rs rs. Aliás, falando nisso, lembro de ter ouvido também nessas mesmas três festas as músicas “meu pintinho amarelinho" em versão francesa, “macarena” e “ “tic tic tac (bate forte o tambor)" - é, infelizmente é isso mesmo... com direito a dancinha e tudo!
Confira agora o original com o grupo The Four Seasons e na sequência veja a versão meio brega do cantor francês (me faz rir J prestem atenção no clipe, parece uma aula de ginástica com Polichinelos, hehehe):



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tainted Love – Gloria Jones

Tainted Love, canção mais conhecida em sua versão de 1981, foi na verdade composta por Ed Cobb, compositor e produtor ex-integrante do grupo the The Four Preps (anos 50, 60 e 70) conhecido por sucessos como 26 Miles, Big Man, Lazy Summer Night e Down by the Station.
  

Tainted Love foi originalmente gravada por Gloria Jones em 1964 (aí está uma mulher com um vozeirão que me agrada... não gosto de mulheres com vozinhas fininhas e gritinhos irritantes, enfadonhos e infindáveis - o que 90% das cantoras fazem - por isso, infelizmente, devo admitir que são poucas as cantoras que admiro).
Gloria Richetta Jones (nascida em 1945, EUA) é cantora e compositora basicamente de Soul, Gospel e R&B. Ao longo de sua carreira, além de suas músicas, compôs vários títulos para a Motown Records para artistas como Gladys Knight & the Pips, Commodores, The Four Tops, The Supremes, Marvin Gaye e, claro (não podia faltar!) Jackson 5!  (adoro os Golden years da Motown – só musica muuuuito boa). Em 1973 ela saiu da gravadora e firmou sua carreira solo. Suas músicas mais conhecidas são: Tin Can People, So Tired, I Ain't Going Nowhere, Simplicity Blues, Get It On (Part 1), Tainted Love, Go Now, To Know You Is To Love You, City Port, Drive Me Crazy (Disco Lady), Bring On The Love, Cry Baby, When I Was a Little Girl, Windstorm, Blue Light Microphone, Listen To Me, Father I'm Coming Home.

Apesar da canção Tainted Love ter sido lançada em 1964, a música só conheceu o ápice do sucesso em 1981 quando foi gravada pelo grupo Soft Cell. Ao todo, a canção teve 43 versões (incluindo uma versão estranha de Marilyn Manson). Soft Cell é uma dupla inglesa de new wave/synthpop/gótico que teve apenas um grande hit, que é justamente Tainted Love (quando eu era pequena achava que essa música era do The Cure – que pecado!  J)
Veja agora a canção original com Gloria Jones (muito melhor!) e na sequência a versão do grupo Soft Cell:   



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Haloween, Ghosts & Michael Jackson

Happy Haloween... rs rs - apesar de não ser uma festa nacional (deveria ser), sou muito simpatizante do Haloween, afinal, em sua origem não se trata apenas de uma festa para se fantasiar de morto-vivo e ir na festa da escola de inglês. Na verdade o Haloween é originado de festas pagãs celtas nas quais era celebrado o Samhain - um culto aos mortos - mais ou menos como nosso dia de finados. A diferença é que ao invés de chorar pelos mortos, eles comemoravam, pois acreditavam que depois da morte os espíritos iam para uma espécie de paraíso (na minha opinião é bem mais agradável celebrar a vida que a pessoa teve e não chorar pelo fato de ela não estar mais presente, independente de haver ou não um paraíso).

Acreditava-se que os espíritos voltavam para nos visitar (era algo bom, não havia medo nisso). Para ajudar na festa, essa época do ano era quando começavam festejos de época de colheitas de alguns tipos de alimentos. Ao longo do tempo, depois de algumas misturas culturais, o cristinianismo trocou a data de comemoração do seu dia de Todos os Santos (All Hallow’s Eve) para coincidir com essa época do ano e assim ser comemorado no mundo todo (assim como fez com a data do nascimento de Jesus, que não é 25 de dezembro de fato). Bem, o fato é que, sendo celta ou cristão, Haloween é história, é para lembrar dos que já se foram e homenageá-los, e por isso acho bacana comemorar.

Mas enfim, agora vou passar para a parte "engraçada" da festa dos dias atuais, que é justamente o lado "tenebroso" da coisa, mas sempre com bom humor. E quem melhor do que o REI para ajudar a comemorar essa data?!? rs

Ghosts é um curta metragem de Michael Jackson de 1997, co-produzido por um dos grandes mestres do horror: Stephen King e dirigido por Stan Wiston (especialista em efeitos especiais). Michael só trabalhava com o que havia de melhor, e mais uma vez, conseguiu criar um vídeo que surpreendeu muito. O curta passou em cinemas nos EUA e Europa. Já no Brasil, na época só foi possível assistir através do  Fantástico mesmo...). No filme, Michael interpreta 3 personagens: o Maestro, um Monstro e o Prefeito da cidadezinha. É especialmente divertido ver o prefeito – a maquiagem ficou tão perfeita que não parece o Michael meeeesmo!  
De maneira divertida, a história fala de medo e preconceito: Michael Jackson interpreta um Maestro com poderes sobrenaturais que vive no castelo “Someplace Else” que parece ser mal assombrado, um pouco distante da pequena cidade de “Normal Valley”. Pela maneira “estranha de viver” do Maestro, o arrogante prefeito da cidade decide ir até o castelo, junto com toda a população, para expulsar o maestro da cidade "normal". (Semelhanças com a realidade não são mera coincidência... Michael expressava constantemente em sua obra os momentos pelos quais estava passando na vida, seu medo e sua revolta com as criticas que a mídia adorava fazer a respeito de sua maneira de viver).
O Maestro brinca com a população, dança com sua família de mortos vivo, fazendo com que a população morra de pavor, depois faz o prefeito dançar, e acaba dando uma lição em todos. E é claro que as crianças, ainda puras e com menos desconfianças, são as primeiras a entender e se divertir com as danças dele.
Conta-se que a intenção de Michael era produzir um novo “Thriller”; sabia-se que não atingiria mais o mesmo nível de sucesso já que os tempos eram outros, mas ele foi muito bem sucedido. E na minha opinião, Ghosts supera Thriller, pois a história e maturidade na dança apresentada em Ghosts é incrível (sem falar da produção, é de deixar de queixo caído)!

As músicas apresentadas no filme são: Is It Scary e Ghosts (do álbum Blood on The Dancefloor - 1997) e 2Bad (do álbum HIStory - 1995). Ghosts consta no Guiness Records como sendo o vídeo de música mais longo da história (bateu o prórpio Thriller). E agora a melhor parte do filme, a performance na música "Ghosts": ma-ra-vi-lho-so! 

 

Curiosidade: a maquiagem do prefeito interpretado por Michael lembra muito Thomas Sneddon (o principal promotor do mentiroso caso de abuso...). E novamente, a semelhança não deve ser coincidência. Para quem duvida de que o velho é o Michael Jackson, olha só o making of:  



E hoje à noite certamente me divertirei muito com meu wii, jogando The Experience - Michael Jackson, tentando conseguir a quinta estrelinha dançando a música Ghosts (4 eu já tenho - uhuuuu!). Veja que bacana o que eu fico tentando fazer em momentos de lazer, rs rs:

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Oingo Boingo

Já são 4 dias seguidos que não paro de ouvir a coletânea do Oingo Boingo no meu carro. São aqueles momentos em que a gente redescobre um CD e lembra: como era bom!!! Então nada mais justo que o post de hoje seja sobre essa criativa banda norte americana, que iniciou sua carreira em 1972 com o nome “The Mystic Knights of The Oingo Boingo”. Nessa época faziam apresentações musicais e teatrais tocando o estilo musical "new wave" com influências do ritmo "ska" (de onde nasceu o reggae). Usavam diversos instrumentos musicais, inclusive alguns inventados pela própria banda.
O nome do grupo se deve a um seriado de TV que continha uma sociedade secreta chamada The Mystic Knights of the Sea. Mais tarde o nome da banda foi abreviado pela gravadora, ficando simplesmente Oingo Boingo.
A banda foi formada por Richard Elfman que logo deixou a liderança da banda para seu irmão Danny Elfman para trabalhar com filmagens, produzindo inclusive materiais para a própria banda. No início Oingo Boingo se apresentava no estilo de trupe musical (em geral todos usavam maquiagens de palhaços) mas ao longo dos anos passou a ser uma banda de rock. Sempre foram muito criativos e suas músicas tem um Q de engraçadas e trágicas ao mesmo tempo. As imagens de alguns clipes, capas de disco eram frequentemente bem surreais, tratando de temas do mundo do mistério, do oculto, da morte (mas de forma até divertida). Os temas das músicas também são tão bizarros que a banda ficou famosa por seus grandes concertos de Haloween. A banda se aposentou em 1995.
(Adoro aquele coisinha ruin ali do lado, feinho!)
Confiram algumas das melhores músicas:
Dead´s Man Party – vejam que clipe mais maluco! Esquentando para o próximo post que será com o tema Haloween...

Stay - Essa fazia parte da trilha Sonora da novella Top Model, lembram?  rs

Skin - Essa é minha preferidíssima!!!


Weird Science – música utilizada na trilha sonora do filme Mulher Nota Mil. Aliás, falando nesse filme, se não me engano, transformam um piá num bicho estranho que se parece muito com o Jaba do Guerra nas estrelas, não acham (vejam ao lado)? Falando em mulher Nota Mil, olha como ela era e como está hoje em dia... (abaixo)



z

Ok, chega de "momento Caras" e vamos à música, rs:


E para finalizar, a segunda preferidíssima: Not My Slave 


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Wild Word – Cat Stevens


A música de hoje é “Wild World”, originalmente gravada (e composta) por Cat Stevens, um músico inglês nascido em 1948. Cat Stevens é conhecido não apenas por ser músico, mas também pelo seu trabalho como filantropo e educador. Começou a fazer sucesso no final dos anos 60/início dos anos 70 e teve muitas de suas músicas premiadas e regravadas por diversos artistas. Em 1978 ele se converteu ao Islã e passou a ajudar a comunidade muçulmana, passando inclusive a se chamar "Yusuf Islam". Fundou escolas, e passou a fazer músicas com temas sobre a paz e religião (mas não com intuito comercial). Ao se esforçar para ajudar a promover a paz mundial, ele acabou ganhando vários prêmios pelo seu trabalho. Quanto ao cenário musical (comercial), apenas em 2006 Yusuf voltou a produzir canções mais "pop" e lançou um novo álbum.
Entre seus maiores sucessos estão as músicas Moonshadow, Father and Son, Morning Has Broken, Oh Very Young, e a música da qual quero falar: Wild World.


Canção escrita por Yusuf em 1970, lançada no álbum Tea for the Tillerman (considerado pela crítica o melhor trabalho do artista), a letra de Wild World foi baseada no relacionamento de Yusuf com uma garota chamada Patti D´Arbanville, quando a relação já estava no fim. A música fala de partidas, de fim, e da tristeza dessa situação. Diversas versões foram feitas dessa canção. Devo admitir que, mesmo não gostando muito de versões, esse é um dos raros casos onde prefiro as versões ao original (desculpem-me os adoradores de Cat Stevens, acho as músicas dele bacanas e percebo seu valor, mas a voz dele não me agrada muito...).

As versões mais famosas são a de Maxi Priest (cantor de reggae – muito bom - do qual falarei no futuro!) e minha versão preferida, a da banda de rock Mr. Big (banda norte americana que tinha aquela musiquinha fofa meio gospel chamada “To Be With You”, lembram? – falarei dela em breve!). Segue a música em sua versão original, com Cat Stevens, e na sequência a versão de Maxi Priest e de Mr. Big. Confira e opine - qual sua versão preferida?



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lenny Kravitz

Um dos melhores artistas da atualidade em minha opinião, Lenny Kravitz é um cantor norte americano nascido em 1964 (NY). Leonard Albert Lenny Kravitz é também compositor e multi-instrumentista (em seus discos ele toca boa parte dos instrumentos de suas músicas), e já ganhou 4 Grammy Awards. Sua música mistura tons de soul,reggae, rock e R&B, tudo sempre com um ar bem retrô. Influenciado pelo bom gosto musical de seus pais (jazz, blues, música clássica...), Lenny já sabia que queria ser músico desde muito cedo (como acontece com a grande maioria dos artistas). Seu grupo favorito e que serviu de grande inspiração na época era (claro!) The Jackson 5. Começou a cantar num grupo chamado California Boys Choir em 1974, e em meados de 1977/78 começou a se interessar também pelo rock, o que o ajudou a encontrar seu caminho na música. Ao longo desses anos Lenny já tinha material composto e queria gravar seu primeiro disco, mas as gravadoras que procurava reclamavam que seu trabalho não era nem totalmente "Black Music" e nem "White Music". (Nessa época Michael Jackson ainda não havia lançado o bombástico Thriller que depois veio a quebrar um pouco mais com essa concepção de Black or White na música). Assim, Lenny decidiu produzir seu primeiro álbum sozinho (só ficou pronto em 1989). E no fim, já que a essa altura (quase anos 90) as gravadoras estavam menos radicais quanto a separação "música negra/branca", o álbum acabou sendo lançado por uma gravadora (a Virgin Records).

Em 1991 lançou seu grande hit It Ain´t Over ´Til It´s Over (um doce de música!). E a partir daí foi um sucesso após o outro: Are You Go My Way, Again, Can´t Get You Off My Mind, Mr. Cab Driver, American Woman, Stand by Me Woman, Fly Away, I Belong To You, Believe…   

Ao longo de sua carreira Lenny trabalhou com inúmeros artistas tais como: Slash, Steven Tyler, Mick Jagger, Curtis Mayfield, Led Zeppelin, Stevie Wonder e tantos outros.

Em 1990 Lenny Kravitz ajudou a compor a música Justify My Love para Madonna, e em 1991 produziu o álbum de Vanessa Paradis (cantora francesa super chatinha, que inclusive fez recentemente uma música junto com o grupo francês M – esse é muito bom – para trilha sonora da animação “Um Monstro em Paris” que não vejo a hora de assitir!).
Mas o mais top de todas foi a parceria relativamente recente com ninguém menos que quem??? ELE!!! Michael Jackson!!!
Lenny Kravitz também é conhecido por investir em vídeo clipes e criar alguns muito interessantes. Confiram três das minhas favoritíssimas de Lenny, na sequência: Again (2000), I belong to you (de 1998) e seu último lançamento Black & White America (que eu adorei)! Seguem:






E para fechar com chave de diamante: pouquíssima gente conhece uma música de Lenny Kravitz com Michael Jackson que saiu no último álbum do rei (que pena que não houve tempo para produzir o clipe... imagina o que não teria sido???) A música se chama (I Can´t Make It) Another Day – confiram:

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Alô Criançada, o Bozo chegou!!!


Nosso querido Bozo, quantas saudades! Hoje, dia das crianças, é uma oportunidade perfeita para relembrar das alegrias vividas na infância. E para quem hoje tem (mais ou menos) de 30 à 40 anos, com certeza uma das alegrias era assistir ao programa do Bozo! 
O palhaço “Bozo Boboca Nariz de Pipoca” era na verdade um personagem norte americano (Bozo Láah) criado por Alan Livingston em 1946. Alan Livingston era um executivo musical, e ficou conhecido também por ter contratado os Beatles, Frank Sinatra e os Beach Boys na gravadora Capitol Records. Morreu em 2009, aos 91 anos. Inicialmente as histórias infantis de Bozo eram contadas em discos, mas logo viraram um programa de TV que começou a passar em 1949 e fez grande sucesso nos EUA.
Curiosidades: houve uma época em que Bozo (EUA) fazia Merchandising para o Mc Donald´s... daí surgiu o medonhinho personagem Ronald Mc Donald. E o famoso palhaço Krusty dos Simpsons? Pura gozação do Bozo.
O sucesso do palhaço era tão grande que logo se tornou mundial. Bozo foi produzido em 40 países, e foi nessa leva que veio para o Brasil.
No Brasil, o programa do Bozo começou a passar em 1980 pelo SBT (antiga TVS) e pela Record (na época ambas emissoras eram de Silvio Santos). O programa contava com as brincadeiras do palhaço Bozo e seus convidados, havia gincanas e desenhos animados.
A atração foi trazida, é claro, pelo nosso queridíssimo Sílvio Santos (é, no durom!), ele que, falem o que falar, é O homem de negócios (um dia quero ter um décimo do senso de empreendedorismo e tino comercial dele)! O primeiro Bozo, interpretado por Wandeco Pipoca, foi escolhido pela própria direção da franquia “bozoana” (EUA). Mas outros artistas vieram a interpretar o palhaço, inclusive o Luis Ricardooooo (aquele que serve de tapa buracos para tudo e mais um pouco no SBT: fez (e faz) desde propagandas de telesena até cantar a versão brasileira da abertura de desenho Duck Tales – uh-uh).
Além do Bozo, a versão brasileira do programa contava com personagens como a Vovó Mafalda e até um personagem interpretado por Pedro de Lara (Pedro de Lara la, la la la la la la, la la la la, la la la la la laaaaaaaaaaaa... vai pra láaaa!). 
Uma das coisas legais do programa era que a criançada podia participar das brincadeiras ligando para o número 236-0873. Uma vez eu e minha irmã ligamos para o programa do Bozo, e conseguimos! A hora que ele pegou o telefone e disse “alô? quem fala?” ficamos com medo de falar com o palhaço e desligamos, rs.


No Brasil, o programa do Bozo terminou em 1991, com a morte do último intérprete do palhaço: Décio Roberto. Em seguida, foi substituído pelo programa Sessão Desenho, apresentado pela Vovó Mafalda, e depois vieram os programas: Dó Ré Mi com Vovó Mafalda e Sessão Desenho no Sítio da Vovó, mas já não era tão legal.

Bom, mas onde estão as músicas ja que isso aqui é um blog musical?!? Lá vamos nós: os programas do Bozo eram repletos de musiquinhas muito divertidas que a criançada nao cansava de repetir. Para mim, as mais legais na eram a musica da abertura do programa (Alô criançada, o Bozo chegou, trazendo alegria pra você e o vovô), a do Chuveiro (Chuveiro, chuveiro, não faça assim comigo, Chuveiro, Chuveiro, não molhe o seu amigo), e Tumbalacatumba da Vovó Mafalda - que dava até um medinho! Confira as três na sequência:


  
E quem lembra da história “It”, de Stephen King? Veja o vídeo abaixo... qualquer semelhança como Bozo não é mera coincidência... rs rs rs. Isso dá medo!
(E feliz dia das crianças!!!)