sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tim Maia – Réu Confesso

Primeiro post de música nacional no Blog! Porque também há que se homenagear a música tupiniquim de grande qualidade! O escolhido para estrear é o síndico mais famoso do Brasil: Tim Maia (síndico foi um apelido dado por Jorge Ben Jor, na música W/Brasil.)
Carioca, nascido em 1942, Tim era cantor da MPB, pioneiríssimo em colocar fortes influências de Soul e R&B em suas músicas; além de cantor, ele era multi-instrumentista. Famoso não só por sua obra, mas também por seus atrasos em shows e brigas com músicos, gravadoras e até com a Rede Globo, Tim Maia tinha uma personalidade explosiva.   
Segundo a biografia de Nelson Motta, Tim Maia não participava de discos de outros cantores: dizia que não queria colocar a azeitona na empada dos outros. E entre outras coisas divertidas, disse que fez uma dieta rigorosa: cortou o álcool, gorduras e açucar, e que em duas semanas perdeu 14 dias. (Esse era um verdadeiro - lóke zorbão -, como diria meu falecido tio Edson. Eu nunca soube bem o que essa expressão quer dizer, mas me parece boa para a ocasião!)
Com apenas 14 anos Tim entrou para o grupo The Sputniks (quando tocou com Roberto Carlos), e em 1959 foi para os EUA. Lá, teve experiências boas com a música Soul (tendo inclusive feito parte de um grupo musical), mas também teve péssimas experiências com drogas, chegando a ser deportado.
Em 1970, indicado pela banda Os Mutantes, Tim Maia lançou seu primeiro disco pela Polygram – e com músicas como Azul da Cor do Mar, já começou a fazer sucesso. Nos anos seguintes, com sua grande inspiração musical, Tim teve lançou grandes sucessos como Não quero Dinheiro, Gostava Tanto de Você, Descobridor dos sete Mares.
Tim Maia faleceu em 1998, depois de ter tido uma vida desregrada, repleta de bebida e drogras, tudo aliado à obesidade. Hoje, o sobrinho de Tim Maia, Ed Motta, leva esse estilo musical adiante (e muito bem diga-se de passagem!)
Minha canção favoritíssima é Réu Confesso. Mas como sou boa de garfo, minhas outras duas músicas preferidas de Tim Maia não poderiam deixar de ser Do Leme ao Pontal e Chocolate. Afinal, eu também tomo guaraná, suco de caju, goiabada...

(Apesar de saber que é errado, vou deliberadamente cometer uma atrocidade gramatical em meu blog: nada mais de aspas ao citar  nomes de bandas, músicas e expressões. Isso porque não gosto da estética do texto com tantas aspas desfilando para lá e para cá. E também não colocarei nada em itálico - ugh! É TOC de designer J)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

The Police – Don´t stand so close to me

"Don't stand so close to me (1980), foi um grande hit da banda inglesa The Police (acabo de me dar conta de que até agora os ingleses estão ganhando em peso aqui nesse blog!).
The Police foi uma banda de rock que fez sucesso nos anos 80 (com influências de reggae, punk e jazz) formada em 1977 por Gordon Matthew Thomas Summer (ou simplesmente Sting), Andy Summers e Stewart Copeland. A banda teve grandes sucessos como: Every Breath you Take, Roxanne, Message in a Bottle, Every Littke Thing She Does is Magic. Em 1981 Sting começou a dar seus primeiros passos solos, mas continuou levando a banda The Police até 1985. No Brasil, ele ficou especialmente famoso em 1987, quando em viagem pela Amazônia conheceu o cacique Raoni e passou a defender causas ecológicas. Don´t stand so close to me foi regravada em 1986, de maneira bem mais dramática, séria. Na minha opinião essa versão transmite bem mais o sentimento de “obsessão” e do “proibido” da atração de uma adolescente por um professor e/ou vice versa, tema da letra da canção.
A letra foi escrita por Sting, que anteriormente já havia trabalhado como professor de inglês... mas ele nega que a letra seja uma autobiografia.
Ainda falando da letra dessa música, sempre fiquei encucada com a frase “just like the old man in that famous book by Nabokov”, e finalmente surgiu a oportunidade de saber do que se trata: (para quem não sabe) Vladimir Nabokov é o autor russo da famosa história “Lolita” (1955), de um professor que se apaixona por sua enteada de 12 anos e vive uma história de romance, drama e mistério (a rede Globo se baseou nessa história para fazer aquela minissérie “Presença de Anita”, lembram?).
A música já fez parte da trilha sonora de “Todo mundo odeia o Cris” e apareceu num arranjo bizarro do seriado “Glee”, entre outros. Veja o clipe original e a versão 86:





quarta-feira, 27 de julho de 2011

America – I need you

Ontem prometi que hoje faria um post bem atual, mas terei que deixar para outro dia, pois hoje a homenagem vai para Dan Peek, vocalista da banda de sucesso dos anos 70: America. No último dia 24/07 ele nos deixou.
America é uma banda britânica de folk rock, que se tornou sucesso em 1972. Formada por Gerry Beckley, Dewey Bunnell e Dan Peek. Segundo o álbum “History – America´s Greatest Hits”, o nome da banda surgiu quando o grupo escutava uma “Americana” Juke Box, mas provavelmente também era uma homenagem aos pais dos três integrantes do grupo, todos norte americanos (casados com inglesas).  
A banda teve grandes sucessos como “A Horse with no Name (que inicialmente se chamava “Desert Song”), I Need You,  Sister Golden Hair, Ventura Highway, Tin Man, Daisy Jane e Lonely People. Em 1977 Dan Peek deixou a banda para gravar canções de música pop cristã, mas a banda America continuou e em 1982, lançaram o grande hit: “You can do Magic” (gosto muito!).
I Need you, minha favorita (ouvia muito em casa, quando criança), é uma canção do primeiro álbum de mesmo nome da banda “America”. Foi escrita por Gerry Beckey, é uma balada romântica de grande sucesso, cuja letra foi inspirada na canção First of May de Barry Gibb, um do Bee Gees (de quem Gerry era grande admirador). Mais tarde essa música foi regravada por Johnny Mathis entre outros (farei um post sobre Johnny no futuro!).
Veja abaixo, na sequência: I need you, A Horse with no Name e You Can do Magic. Enjoy! 




terça-feira, 26 de julho de 2011

Billy Vaughan

Desde que nasci, em minha casa, a música rolava solta, principalmente nos finais de semana, quando minha mãe colocava, entre outros, muita música erudita e músicas “de orquestra”- as de estilo Big Band. Devo confessar que gostava das clássicas, mas as Big Bands sempre chamaram muito mais minha atenção. Adoro os metais, o ritmo animado, e aquela aura de romantismo. E quando criança, adorava tanto que  me fantasiava e ficava na sala fazendo de conta que estava num grande baile de gala. Billy Vaughn foi um maestro que fez grande sucesso nas décadas de 50 e 60 (ainda época das Big Bands). Era multi-instrumentista, cantor e compositor (nasceu em 1919, em Glasgow, EUA). Seu pai, um barbeiro apaixonado pela música, incentivou Billy a aprender instrumentos musicais desde os 3 anos de idade. Em 1941 Billy entrou para a guarda nacional dos EUA, com a intenção de servir por um ano. Mas logo veio a 2ª Guerra Mundial e ele só pode se desvencilhar da guarda ao término da guerra, em 1945. Foi quando ele decidiu oficialmente seguir a carreira de músico. E enquanto estudava música, trabalhava como barbeiro e tocava piano em clubes para financiar seu aprendizado. Ainda como estudante conheceu três colegas que já possuíam um grupo vocal e convidaram Billy para tocar piano. Mas em 1954 ele deixou a banda e entrou para a Dot Recors como diretor musical. Já na sequência ele formou sua própria orquestra e lançou seu primeiro single “Melody of Love”, que já ganhou um disco de ouro. O sucesso de Billy e sua orquestra veio definitivamente em 1958, quando ele gravou a música “Sail Along Silvery Moon”, um grande sucesso que lhe rendeu fama internacional. Foi nessa época que a marca registrada de Billy surgiu: o "Twin Sax Sound" (som dos saxofones gêmeos), que lhe rendeu diversos prêmios de recordes de vendas de discos. Billy Vaughn e sua orquestra tocaram grandes sucessos da música mundial, tendo 42 singles na parada Billboard. Em 1965, Billy e sua orquestra iniciaram uma grande turnê pelo Japão, Brasil, Korea. Billy Vaughn faleceu em 1991, aos 72 anos. Músicas maravilhosas, elegantes, animadas, românticas de uma época glamurosa – é por essa e outras que digo que queria ter nascido lá por 1940. Assim, teria sido moça nessa época de bailes (com homens cavalheiros!) e ainda assim poderia ter tido uma profissão já que nessa época já era mais comum as mulheres trabalharem fora. E de quebra ainda aproveitaria a época Jackson Five e veria o nascer de uma estrela - Michael Jackson! Eu assisti ao filme “Meia noite em Paris”, e apesar de ter adorado, a mensagem não funcionou para mim, rs rs – ainda digo que queria ter nascido em 40.  
Mas enfim, c´est la vie – e para não parecer que não curto a
atualidade e lembrar que temos muita coisa boa hoje, amanhã o post será de uma música mais atual, rs!
Minhas favoritas de Billy Vaughn são : Sail Along Silver Moon, Harbor Lights, Look for a Star, Twilight Time (mais famosa na versão de The Platters), Petite Fleur (Existe uma versão cantada dessa música com Charles Aznavour que é bem fofa!).
Ouça abaixo algumas delas:



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Van Halen - Why can't this be love

Vou começar a semana de maneira energética e muito animada ao som de ninguém menos que Van Halen e a música “Why can´t this be love” – que dá vontade de sair correndo, pulando e cantando por aí!
Van Halen é uma banda de hard rock, formada em 1972 (EUA) pelos irmãos Edward e Alex Van Halen. A família Van Halen era extremamente musical: O pai, Jan Van Halen, tocava clariente, enquanto que os filhos tocavam piano clássico. Porém, mais tarde, os meninos substituiram o piano por bateria e guitarra. Entre 1960/1970, os irmãos tocavam em diversas bandas fazendo covers. Em 1974 Eddie (Edward) e Alex conheceram Michael Anthony, que já tinha uma banda (Mammoth), e começaram a tocar com ele. Mais tarde, a banda teve que trocar seu nome, e optaram pelo sobrenome dos irmãos - Van Halen. A banda começou tocando apenas covers, mas rapidamente ficou muito conhecida em Los Angeles. Em 1976 foram descobertos pelo vocalista da banda Kiss e a partir daí a banda deslanchou. Em 1978 lançaram seu primeiro álbum. Em 1983 Eddie Van Halen foi convidado por ninguém menos que Michael Jackson para participar, com um solo mítico de guitarra, da canção Beat It, do álbum mais vendido da história mundial (Thriller). Foi um marco que provava que as barreiras entre a “música branca” e a “música negra” estavam sendo definitivamente rompidas.  Em 1984 lançaram o single "Jump", que firmou o nome da banda no cenário do rock mundial. Em 1986, com o novo vocalista Sammy Hagar (que substituiu o preferido do público - David Lee Roth), a banda lançou a música “Why Can´t this be Love' sucesso absoluto em todas as paradas.
Pesquisando na internet, encontrei um top 10 das piores letras de pop rock, que coloca essa canção justamente na 10 posição (não escapou por pouco!). O site alega que uma frase como
Only time will tell if we stand the test of time” não faz o menor sentido... é... devo concordar... rs rs. Um dia farei meu próprio top 10 piores letras de músicas que gosto, com coisas como “i don't wanna be buried in a pet cemetery...” rs rs. Mas enfim, a música não deixa de ser muito boa, anyway:

domingo, 24 de julho de 2011

George Michael - Praying for Time

Hoje foi um dia propenso à reflexão. Então a canção escolhida é Praying for Time, de George Michael, cantor inglês de Pop, R&B, Pop Rock e Soul (gosto muito de suas músicas e acho que George é um dos cantores atuais que mais possui estilo, além de uma voz limpa, agradável e elegante - certamente ele reaparecerá em meus posts futuros).
Seu sobrenome, Michael, veio de seu pai, um restaurador cipriota chamado Kyriacos Panayiotou que mudou seu nome para Jack Michael assim que se mudou para Londres.
George Michael começou sua carreira como DJ, mas em 1981, juntamente com seu colega de escola Andrew Ridgeley, George criou a banda Wham! que fez sucesso por 6 anos (a banda teve sucessos como “Wake me up before you Go-Go”). Em 1987 lançou seu primeiro á
lbum solo intitulado “Faith”, uma mistura de Pop com R&B.
Praying for Time foi composta e gravada por George em 1990. Trata-se de uma reflexão sobre a sociedade e a ignorância humana. Para o clipe dessa mú
sica, o diretor (Michael Borofsky) tentou fazer uma experiência: apenas colocar a letra da canção sobre um fundo de maneira simples, sem imagens. Uma das intenções era transformar o clipe num convite a reflexão. Bem, fica a mensagem "...so maybe we should all be praying for time".

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Earth, Wind & Fire - Let´s Groove

Hoje é sexta feira, dia de cair no folia. No  meu caso a folia será  em casa mesmo, com Billi e Jean (meus dois gatos) pulando e tentando brincar com meu controle do wii (jogando, é claro, Michael Jackson The Experience, rs). Então, para comemorar a chegada do tão esperado final de semana, nada melhor do que uma música bem “contagiante, chocante” (rs rs).
A canção é a conhecidíssima Let´s Groove, de Earth Wind & Fire, grupo mítico (e místico, rs!) de R&B, Disco, Soul e Funk (atenção, Funk na sua essência, puro, antes de ter sido corrompido...). O grupo foi fundado por Maurice White em Chicago, 1969 – EUA. Inicialmente a banda se chamava “Salty Peppers” mas logo em seguida Maurice resolveu trocar para
"Earth, Wind & Fire" (ainda bem!). O nome é baseado no signo de Maurice – Sagitário, que segunda a astrologia, tem como elemento de regência natural o fogo e  regências sazonais em terra e vento.  Em 1971 a banda já contava com uma nova formação, se destacando, além dos irmãos Maurice e Verdine White, Philip Bailey nos vocais e percurssão (Curiosidade: Philip Bailey fez um dueto com Phill Collins na música “Easy Lover”).
Let´s Groove é u
ma das minhas favoritas de Earth Wind & Fire (as outras são Fantasy, After  the love has gone, e Devotion - farei posts sobre elas no futuro). Foi gravada em 1981. Essa música me faz lembrar da época em que a banda Nega Fulô tocava no Plattea Café, eu sempre estava lá para assistir. Muito bom! Não dá vontade de sair dançando?
Adoro reparar na tranquilidade e “slow motion” dos movimentos de Maurice enquanto canta – é muito estranho. Ombreiras espaciais, muito brilho, efeitos visuais com desfoques de movimento e gaussianos (que já tinham sido muito usado anos antes, em Blame it on the Boogie, de Michael Jackson), sobreposição de imagens, enfim, todos os recursos disposíveis no início dos anos 80. Mas em minha opinião o clipe tem mais jeito de anos 70 mesmo:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

The Fortunes - You´ve Got Your Troubles

É um dos hits mais melodiosos da banda The Fortunes -formada em 1963 em Birmingham, Inglaterra. Escrito pela dupla de compositores Roger Greenaway and Roger Cook (nessa época era pouco comum que  as bandas ou cantores solo escrevessem as próprias letras de suas canções).
Inicialmente a banda se chamava "The Clifftones"
, mas posteriormente passou a se chamar "The Fortunes Rythm Group". You've Got Your Troubles foi lançada em 1965 como o 5º single do grupo, e foi a música que abriu oficialmente as portas para o sucesso internacional. Era inovadora, já que misturava um leve toque de R&B com sons sofisticados de orquestra ao som Pop clássico que a banda vinha fazendo. Várias versões da canção foram feitas, entre elas, uma de Jack Jones (cantor norte-americano de jazz e pop tradicional e estilo "Big Band", muito popular nos anos 60) e outra de Neil Diamond - quem diria! (Neil Diamond é um cantor que compôs inúmeros hits nos anos 60, 70 e 80, e que continua muito presente nas rádios até hoje - uma de suas canções mais famosas é a bela "Heartligh" - parte da trilha sonora do filme E.T.
Em geral não gosto de versões, sempre prefiro o original. Mas nesse caso minha preferência vai para a versão de Jack Jones por sua linda voz... Confira o original e suas versões:  
Original:
Versão Jack Jones (minha favorita): http://www.youtube.com/watch?v=MGs-5h61ynI

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Genesis - Invisible Touch

Invisible Touch é uma canção Pop Rock lançada em 1986, título do 13º álbum da banda Genesis (sucesso nos anos 70, 80 e 90). Inicialmente Genesis era uma banda inglesa de Rock progressivo, formada em 1967, tendo como um dos fundadores o então vocalista Peter Gabriel. Em 1970 Phill Collins entrou para a banda como baterista, mas com a saída de Peter Gabriel, em 1975, Phill passou a ser o vocalista.
A partir dos anos 80, a banda passou a fazer canções puxando mais para o Pop.
Em 2006 os integrantes da banda, incluindo Phill Collins, Mike Rutherford e Tony Banks se reuniram novamente para uma turnê mundial (eu me lembro: estava fazendo o mestrado em Paris nessa época, e bem que tentei ir ao show... não consegui, mas tudo bem, porque ouvi o show todinho da janela de casa, e ainda por cima curtindo uma bela vista - a Tour Eiffel ao fundo, pas mal!)       
O clipe de Invisible Touch foi feito despretensiosamente: a banda foi colocada numa loja vazia e tocou livre e descontraída. Segundo Phill Collins a intenção era mostrar um momento divertido e descontração entre os integrantes da banda. Assista ao clipe:


terça-feira, 19 de julho de 2011

Simply Red – Something Got me Started

Uma de minhas favoritas do Simply Red: a música de hoje é Something Got Me Started. Vim ouvindo ela no carro a caminho do trabalho hoje de manhã (aliás um dos prazeres da minha vida certamente é dirigir ouvindo músicas que amo em som relativamente alto... rs ). Essa canção é dançante, sensual e elegante. “Very catchy!”  
Simply Red foi uma banda inglesa que misturou Pop, Soul, R&B e Jazz,  liderada pelo cantor e compositor Mick Hucknall. Foi  formada em 1984 na cidade de Manchester.
A banda se despediu dos palcos em 2010, em Londres, na O2 Arena, encerrando uma carreira de sucesso de 25 anos com a música Holding Back the Years (se eu estivesse lá teria me matado de chorar!). A Farewell tour de 2010 também passou pelo Brasil.
Something Got me Started foi o primeiro single do álbum Stars de 1991, o mais vendido da banda Simply Red. A canção, composta por Mick Hucknall e o tecladista Fritz McIntyre,  passa por levemente por R&B e Soul mas é liderada pelo ritmo dançante do piano; chegou a ser um hit principalmente nas pistas de dança européias. A música foi regravada com novos arranjos e faz parte do álbum Simplified da banda, de 2005.  
O clipe original foi filmado em Sevilha, Espanha. A fotografia do clipe – se é que se pode dizer isso – é simples mas de bom gosto, elegante como a música, apesar de já terem se passado 20 anos, o clipe é bem atual.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Solsbury Hill

Música de 1977, do cantor inglês Peter Gabriel. A canção fala sobre uma experiência espiritual em Somerset, Inglaterra, motivo pelo qual ele teria deixado a Genesis, banda na qual ele era o vocalista (posteriormente foi substituído por ninguém menos que Phill Collins). Solsbury Hill foi o primeiro single da carreira solo de Peter. O nome da canção foi inspirado na cidade de Solsbury Hill, Inglaterra, onde Peter Gabriel ia, com frequência, fazer caminhadas. Essa cidade possui um forte que data da era do Ferro, no alto de uma colina. Provavelmente seu nome vem do Deus Celta Sulis, uma divindade adorada na cidade termal de Bath próxima à Solsburry. De acordo com a lenda, lá foi construído um templo em homenagem a Apolo - Deus da luz, música e poesia. Ou seja, é uma região rodeada de história, mitologia espiritualidade. 

A música foi parte de trilhas sonoras de vários filmes, mas o mais marcante foi Vanilla Sky, filme (drama) realizado em 2001, com Tom Cruise, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Kurt Russel (vale lembrar que é uma refilmagem do filme espanhol Abre los Ojos). 

Além disso, a música foi regravada por diversos artistas, mas a versão mais inesperada é a do grupo Erasure, banda inglesa de New wave, Synthpop e Alternative Dance que fez muito sucesso nos anos 80. Confira a música original e sua versão mais curiosa:


  

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Rock with Lu!

O título do blog é, claro, uma brincadeira, um trocadilho com a música Rock with you do meu grande ídolo Michael Jackson. "Rock with Lu" é um convite para ouvir, ler e curtir a trilha sonora da minha vida, além de fazer uma homenagem ao Rei MJ - ele que é o carro chefe do meu diário musical.
Assim, nada mais justo que o primeiro post seja em homenagem a MJ, e ao blog!
(Nem preciso dizer que Michael Jackson será figurinha constantemente citada aqui, já que foi o grande ganhador de infinitos oscars de melhor trilha sonora da minha vida... rs rs).


Rock with you
A canção foi lançada em 3 de novembro de 1979, e foi o segundo single do álbum Off the wall (Epic records), de Michael Jackson, produzido por Quincy Jones (foi nessa época que a parceria Michael & Quncy se consolidou - o que resultaria, anos depois, no álbum mais vendido da história da música... mas isso é outra história.
Rock with you passa pelos estilos R&B e Disco, é uma música mid-tempo, ou seja, um som nem tão rapido e nem tão lento, assim como "Billie Jean"
. Inicialmente a música, escrita por Rod Temperton, se chamaria "I Want To Eat You Up", mas Michael, sempre tão gentleman, pediu para mudar para "Rock with you", muito mais sutil, combinando com a elegância da melodia.  

A canção foi apresentada nos shows Destiny's Tour, Triumph Tour, Victory's Tour (tours realizados ainda em companhia dos irmãos jackson), Bad Tour e HIStory Tour (solo). A música quase entrou na Dangerous Tour, mas acabou ficando de fora. E diz a lenda que Rock with you estava prevista para a This is it Tour.. mas... infelizmente ele nos deixou. O vídeo clipe, na época, foi aclamado pela qualidade visual, com um inovador jogo de luzes e efeitos de brilho aliado aos primeiros passos hipnotizantes desse ser que não era homem, nem menino, nem branco, nem negro, era simplesmente Michael Jackson. 
É sempre um prazer ouvir essa música e sentir a voz melodiosa, suave, macia, que parece deslizar pelas notas - faz sonhar, levitar. "Smooth music"!
Será sempre uma canção muito especial para mim, além de ser uma das preferidas da minha mãezinha e maninha.