segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Haloween, Ghosts & Michael Jackson

Happy Haloween... rs rs - apesar de não ser uma festa nacional (deveria ser), sou muito simpatizante do Haloween, afinal, em sua origem não se trata apenas de uma festa para se fantasiar de morto-vivo e ir na festa da escola de inglês. Na verdade o Haloween é originado de festas pagãs celtas nas quais era celebrado o Samhain - um culto aos mortos - mais ou menos como nosso dia de finados. A diferença é que ao invés de chorar pelos mortos, eles comemoravam, pois acreditavam que depois da morte os espíritos iam para uma espécie de paraíso (na minha opinião é bem mais agradável celebrar a vida que a pessoa teve e não chorar pelo fato de ela não estar mais presente, independente de haver ou não um paraíso).

Acreditava-se que os espíritos voltavam para nos visitar (era algo bom, não havia medo nisso). Para ajudar na festa, essa época do ano era quando começavam festejos de época de colheitas de alguns tipos de alimentos. Ao longo do tempo, depois de algumas misturas culturais, o cristinianismo trocou a data de comemoração do seu dia de Todos os Santos (All Hallow’s Eve) para coincidir com essa época do ano e assim ser comemorado no mundo todo (assim como fez com a data do nascimento de Jesus, que não é 25 de dezembro de fato). Bem, o fato é que, sendo celta ou cristão, Haloween é história, é para lembrar dos que já se foram e homenageá-los, e por isso acho bacana comemorar.

Mas enfim, agora vou passar para a parte "engraçada" da festa dos dias atuais, que é justamente o lado "tenebroso" da coisa, mas sempre com bom humor. E quem melhor do que o REI para ajudar a comemorar essa data?!? rs

Ghosts é um curta metragem de Michael Jackson de 1997, co-produzido por um dos grandes mestres do horror: Stephen King e dirigido por Stan Wiston (especialista em efeitos especiais). Michael só trabalhava com o que havia de melhor, e mais uma vez, conseguiu criar um vídeo que surpreendeu muito. O curta passou em cinemas nos EUA e Europa. Já no Brasil, na época só foi possível assistir através do  Fantástico mesmo...). No filme, Michael interpreta 3 personagens: o Maestro, um Monstro e o Prefeito da cidadezinha. É especialmente divertido ver o prefeito – a maquiagem ficou tão perfeita que não parece o Michael meeeesmo!  
De maneira divertida, a história fala de medo e preconceito: Michael Jackson interpreta um Maestro com poderes sobrenaturais que vive no castelo “Someplace Else” que parece ser mal assombrado, um pouco distante da pequena cidade de “Normal Valley”. Pela maneira “estranha de viver” do Maestro, o arrogante prefeito da cidade decide ir até o castelo, junto com toda a população, para expulsar o maestro da cidade "normal". (Semelhanças com a realidade não são mera coincidência... Michael expressava constantemente em sua obra os momentos pelos quais estava passando na vida, seu medo e sua revolta com as criticas que a mídia adorava fazer a respeito de sua maneira de viver).
O Maestro brinca com a população, dança com sua família de mortos vivo, fazendo com que a população morra de pavor, depois faz o prefeito dançar, e acaba dando uma lição em todos. E é claro que as crianças, ainda puras e com menos desconfianças, são as primeiras a entender e se divertir com as danças dele.
Conta-se que a intenção de Michael era produzir um novo “Thriller”; sabia-se que não atingiria mais o mesmo nível de sucesso já que os tempos eram outros, mas ele foi muito bem sucedido. E na minha opinião, Ghosts supera Thriller, pois a história e maturidade na dança apresentada em Ghosts é incrível (sem falar da produção, é de deixar de queixo caído)!

As músicas apresentadas no filme são: Is It Scary e Ghosts (do álbum Blood on The Dancefloor - 1997) e 2Bad (do álbum HIStory - 1995). Ghosts consta no Guiness Records como sendo o vídeo de música mais longo da história (bateu o prórpio Thriller). E agora a melhor parte do filme, a performance na música "Ghosts": ma-ra-vi-lho-so! 

 

Curiosidade: a maquiagem do prefeito interpretado por Michael lembra muito Thomas Sneddon (o principal promotor do mentiroso caso de abuso...). E novamente, a semelhança não deve ser coincidência. Para quem duvida de que o velho é o Michael Jackson, olha só o making of:  



E hoje à noite certamente me divertirei muito com meu wii, jogando The Experience - Michael Jackson, tentando conseguir a quinta estrelinha dançando a música Ghosts (4 eu já tenho - uhuuuu!). Veja que bacana o que eu fico tentando fazer em momentos de lazer, rs rs:

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Oingo Boingo

Já são 4 dias seguidos que não paro de ouvir a coletânea do Oingo Boingo no meu carro. São aqueles momentos em que a gente redescobre um CD e lembra: como era bom!!! Então nada mais justo que o post de hoje seja sobre essa criativa banda norte americana, que iniciou sua carreira em 1972 com o nome “The Mystic Knights of The Oingo Boingo”. Nessa época faziam apresentações musicais e teatrais tocando o estilo musical "new wave" com influências do ritmo "ska" (de onde nasceu o reggae). Usavam diversos instrumentos musicais, inclusive alguns inventados pela própria banda.
O nome do grupo se deve a um seriado de TV que continha uma sociedade secreta chamada The Mystic Knights of the Sea. Mais tarde o nome da banda foi abreviado pela gravadora, ficando simplesmente Oingo Boingo.
A banda foi formada por Richard Elfman que logo deixou a liderança da banda para seu irmão Danny Elfman para trabalhar com filmagens, produzindo inclusive materiais para a própria banda. No início Oingo Boingo se apresentava no estilo de trupe musical (em geral todos usavam maquiagens de palhaços) mas ao longo dos anos passou a ser uma banda de rock. Sempre foram muito criativos e suas músicas tem um Q de engraçadas e trágicas ao mesmo tempo. As imagens de alguns clipes, capas de disco eram frequentemente bem surreais, tratando de temas do mundo do mistério, do oculto, da morte (mas de forma até divertida). Os temas das músicas também são tão bizarros que a banda ficou famosa por seus grandes concertos de Haloween. A banda se aposentou em 1995.
(Adoro aquele coisinha ruin ali do lado, feinho!)
Confiram algumas das melhores músicas:
Dead´s Man Party – vejam que clipe mais maluco! Esquentando para o próximo post que será com o tema Haloween...

Stay - Essa fazia parte da trilha Sonora da novella Top Model, lembram?  rs

Skin - Essa é minha preferidíssima!!!


Weird Science – música utilizada na trilha sonora do filme Mulher Nota Mil. Aliás, falando nesse filme, se não me engano, transformam um piá num bicho estranho que se parece muito com o Jaba do Guerra nas estrelas, não acham (vejam ao lado)? Falando em mulher Nota Mil, olha como ela era e como está hoje em dia... (abaixo)



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Ok, chega de "momento Caras" e vamos à música, rs:


E para finalizar, a segunda preferidíssima: Not My Slave 


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Wild Word – Cat Stevens


A música de hoje é “Wild World”, originalmente gravada (e composta) por Cat Stevens, um músico inglês nascido em 1948. Cat Stevens é conhecido não apenas por ser músico, mas também pelo seu trabalho como filantropo e educador. Começou a fazer sucesso no final dos anos 60/início dos anos 70 e teve muitas de suas músicas premiadas e regravadas por diversos artistas. Em 1978 ele se converteu ao Islã e passou a ajudar a comunidade muçulmana, passando inclusive a se chamar "Yusuf Islam". Fundou escolas, e passou a fazer músicas com temas sobre a paz e religião (mas não com intuito comercial). Ao se esforçar para ajudar a promover a paz mundial, ele acabou ganhando vários prêmios pelo seu trabalho. Quanto ao cenário musical (comercial), apenas em 2006 Yusuf voltou a produzir canções mais "pop" e lançou um novo álbum.
Entre seus maiores sucessos estão as músicas Moonshadow, Father and Son, Morning Has Broken, Oh Very Young, e a música da qual quero falar: Wild World.


Canção escrita por Yusuf em 1970, lançada no álbum Tea for the Tillerman (considerado pela crítica o melhor trabalho do artista), a letra de Wild World foi baseada no relacionamento de Yusuf com uma garota chamada Patti D´Arbanville, quando a relação já estava no fim. A música fala de partidas, de fim, e da tristeza dessa situação. Diversas versões foram feitas dessa canção. Devo admitir que, mesmo não gostando muito de versões, esse é um dos raros casos onde prefiro as versões ao original (desculpem-me os adoradores de Cat Stevens, acho as músicas dele bacanas e percebo seu valor, mas a voz dele não me agrada muito...).

As versões mais famosas são a de Maxi Priest (cantor de reggae – muito bom - do qual falarei no futuro!) e minha versão preferida, a da banda de rock Mr. Big (banda norte americana que tinha aquela musiquinha fofa meio gospel chamada “To Be With You”, lembram? – falarei dela em breve!). Segue a música em sua versão original, com Cat Stevens, e na sequência a versão de Maxi Priest e de Mr. Big. Confira e opine - qual sua versão preferida?



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lenny Kravitz

Um dos melhores artistas da atualidade em minha opinião, Lenny Kravitz é um cantor norte americano nascido em 1964 (NY). Leonard Albert Lenny Kravitz é também compositor e multi-instrumentista (em seus discos ele toca boa parte dos instrumentos de suas músicas), e já ganhou 4 Grammy Awards. Sua música mistura tons de soul,reggae, rock e R&B, tudo sempre com um ar bem retrô. Influenciado pelo bom gosto musical de seus pais (jazz, blues, música clássica...), Lenny já sabia que queria ser músico desde muito cedo (como acontece com a grande maioria dos artistas). Seu grupo favorito e que serviu de grande inspiração na época era (claro!) The Jackson 5. Começou a cantar num grupo chamado California Boys Choir em 1974, e em meados de 1977/78 começou a se interessar também pelo rock, o que o ajudou a encontrar seu caminho na música. Ao longo desses anos Lenny já tinha material composto e queria gravar seu primeiro disco, mas as gravadoras que procurava reclamavam que seu trabalho não era nem totalmente "Black Music" e nem "White Music". (Nessa época Michael Jackson ainda não havia lançado o bombástico Thriller que depois veio a quebrar um pouco mais com essa concepção de Black or White na música). Assim, Lenny decidiu produzir seu primeiro álbum sozinho (só ficou pronto em 1989). E no fim, já que a essa altura (quase anos 90) as gravadoras estavam menos radicais quanto a separação "música negra/branca", o álbum acabou sendo lançado por uma gravadora (a Virgin Records).

Em 1991 lançou seu grande hit It Ain´t Over ´Til It´s Over (um doce de música!). E a partir daí foi um sucesso após o outro: Are You Go My Way, Again, Can´t Get You Off My Mind, Mr. Cab Driver, American Woman, Stand by Me Woman, Fly Away, I Belong To You, Believe…   

Ao longo de sua carreira Lenny trabalhou com inúmeros artistas tais como: Slash, Steven Tyler, Mick Jagger, Curtis Mayfield, Led Zeppelin, Stevie Wonder e tantos outros.

Em 1990 Lenny Kravitz ajudou a compor a música Justify My Love para Madonna, e em 1991 produziu o álbum de Vanessa Paradis (cantora francesa super chatinha, que inclusive fez recentemente uma música junto com o grupo francês M – esse é muito bom – para trilha sonora da animação “Um Monstro em Paris” que não vejo a hora de assitir!).
Mas o mais top de todas foi a parceria relativamente recente com ninguém menos que quem??? ELE!!! Michael Jackson!!!
Lenny Kravitz também é conhecido por investir em vídeo clipes e criar alguns muito interessantes. Confiram três das minhas favoritíssimas de Lenny, na sequência: Again (2000), I belong to you (de 1998) e seu último lançamento Black & White America (que eu adorei)! Seguem:






E para fechar com chave de diamante: pouquíssima gente conhece uma música de Lenny Kravitz com Michael Jackson que saiu no último álbum do rei (que pena que não houve tempo para produzir o clipe... imagina o que não teria sido???) A música se chama (I Can´t Make It) Another Day – confiram:

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Alô Criançada, o Bozo chegou!!!


Nosso querido Bozo, quantas saudades! Hoje, dia das crianças, é uma oportunidade perfeita para relembrar das alegrias vividas na infância. E para quem hoje tem (mais ou menos) de 30 à 40 anos, com certeza uma das alegrias era assistir ao programa do Bozo! 
O palhaço “Bozo Boboca Nariz de Pipoca” era na verdade um personagem norte americano (Bozo Láah) criado por Alan Livingston em 1946. Alan Livingston era um executivo musical, e ficou conhecido também por ter contratado os Beatles, Frank Sinatra e os Beach Boys na gravadora Capitol Records. Morreu em 2009, aos 91 anos. Inicialmente as histórias infantis de Bozo eram contadas em discos, mas logo viraram um programa de TV que começou a passar em 1949 e fez grande sucesso nos EUA.
Curiosidades: houve uma época em que Bozo (EUA) fazia Merchandising para o Mc Donald´s... daí surgiu o medonhinho personagem Ronald Mc Donald. E o famoso palhaço Krusty dos Simpsons? Pura gozação do Bozo.
O sucesso do palhaço era tão grande que logo se tornou mundial. Bozo foi produzido em 40 países, e foi nessa leva que veio para o Brasil.
No Brasil, o programa do Bozo começou a passar em 1980 pelo SBT (antiga TVS) e pela Record (na época ambas emissoras eram de Silvio Santos). O programa contava com as brincadeiras do palhaço Bozo e seus convidados, havia gincanas e desenhos animados.
A atração foi trazida, é claro, pelo nosso queridíssimo Sílvio Santos (é, no durom!), ele que, falem o que falar, é O homem de negócios (um dia quero ter um décimo do senso de empreendedorismo e tino comercial dele)! O primeiro Bozo, interpretado por Wandeco Pipoca, foi escolhido pela própria direção da franquia “bozoana” (EUA). Mas outros artistas vieram a interpretar o palhaço, inclusive o Luis Ricardooooo (aquele que serve de tapa buracos para tudo e mais um pouco no SBT: fez (e faz) desde propagandas de telesena até cantar a versão brasileira da abertura de desenho Duck Tales – uh-uh).
Além do Bozo, a versão brasileira do programa contava com personagens como a Vovó Mafalda e até um personagem interpretado por Pedro de Lara (Pedro de Lara la, la la la la la la, la la la la, la la la la la laaaaaaaaaaaa... vai pra láaaa!). 
Uma das coisas legais do programa era que a criançada podia participar das brincadeiras ligando para o número 236-0873. Uma vez eu e minha irmã ligamos para o programa do Bozo, e conseguimos! A hora que ele pegou o telefone e disse “alô? quem fala?” ficamos com medo de falar com o palhaço e desligamos, rs.


No Brasil, o programa do Bozo terminou em 1991, com a morte do último intérprete do palhaço: Décio Roberto. Em seguida, foi substituído pelo programa Sessão Desenho, apresentado pela Vovó Mafalda, e depois vieram os programas: Dó Ré Mi com Vovó Mafalda e Sessão Desenho no Sítio da Vovó, mas já não era tão legal.

Bom, mas onde estão as músicas ja que isso aqui é um blog musical?!? Lá vamos nós: os programas do Bozo eram repletos de musiquinhas muito divertidas que a criançada nao cansava de repetir. Para mim, as mais legais na eram a musica da abertura do programa (Alô criançada, o Bozo chegou, trazendo alegria pra você e o vovô), a do Chuveiro (Chuveiro, chuveiro, não faça assim comigo, Chuveiro, Chuveiro, não molhe o seu amigo), e Tumbalacatumba da Vovó Mafalda - que dava até um medinho! Confira as três na sequência:


  
E quem lembra da história “It”, de Stephen King? Veja o vídeo abaixo... qualquer semelhança como Bozo não é mera coincidência... rs rs rs. Isso dá medo!
(E feliz dia das crianças!!!)
 


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Journey - Don´t Stop Believin´

Aí está uma música que adoro, daquelas que dá vontade de pegar a estrada num belo dia e sair cantando no carro, janela aberta, cabelo ao vento (ops, isso não!!! rs). A canção é da banda de rock (soft rock e pop rock e hard rock) "Journey", 1973, inicialmente formada por alguns músicos do grupo Santana (grupo formado pelo grande Carlos Santana, ele que fez uma música linda com Michael Jackson para o álbum Invencible de MJ,de 2001!). Donos de diversos sucessos como Only the Young, Don't Stop Believin', Wheel in The Sky, Faithfully, I'll Be Alright Without You, Anyway You Want It, Ask The Lonely, Who's Crying Now, Separate Ways (Words Apart), Lights, Lovin' Touchin' Squeezin', Open Arms, Girl Can't Help It, Send Her My Love, Bee Good To Yourself (a maioria da época anos 70 e 80), o grupo Journey teve 18 canções entre os top 40 da Bilboard.

Há quem diga que a banda é muito comercial e muito Pop para uma banda de rock (assim meio como Bon Jovi ou até mesmo Aerosmith), mas eu acho isso uma baboseira: é maniazinha de “rock-cults” de achar que bons cantores ou bandas não podem fazer sucesso ao ponto de se tornarem Pop que automaticamente viram música de má qualidade...aliás, o que vem a ser exatamente o pop? Afinal tudo pode ser Pop... um clássico do R&B se torna uma música Pop a partir do momento em que caiu nas graças das rádios comuns e entrou nas paradas da Bilboard... o mesmo serve para clássicos do rock, do reggae, da disco music, enfim, tudo acaba em pop (até o papa é pop...o pop não poupa ninguém, rs). Enfim, para mim, basicamente, o estilo Pop não existe... farei um post um dia falando mais sobre isso.

Voltando ao Journey, o grupo já fez diversas parcerias, mas a mais bacana em minha opinião foi com o grupo anglo-americano Foreigner, com quem fizeram uma turnê pela Inglaterra em 2001. Para quem não lembra, Foreigner é dono, entre outros, das famosas baladinhas Waiting For a Girl Like You, I Want to Know What Love Is, I Don´t Want to Live Without You (farei um post sobre eles no futuro).
Mas voltando agora a Don´t Stop Believing: a música foi lançada em 1981 no álbum Escapade, e é considerado o hit carro chefe da banda. Em 2009 ela apareceu numa versão do seriado Glee, e foi a primeira música do seriado a vender mais de 1 milhão de cópias. Mas enfim, o que importa mesmo é que o original é muito bom. Então segue a animada canção: (E aguardem o post de quarta – dia das crianças – será bem legal!)


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Puttin´on the Ritz

Divertida música de 1929 de Irving Berlin (nascido em 1888 na Sibéria). Irving compôs mais de 3000 canções (muitas delas bem conhecidas tais como a bela “White Christmas"). Dessas 3000 músicas,21 foram feitas para musicais da Broadway, além de 17 trilhas sonoras para diversos filmes tais como o musical Puttin´on the Ritz - o primeiro de muitos filmes nos quais essa canção apareceria (originalmente cantada por Harry Richman e Fred Astaire). O título da música vem de uma expressão norte americana: "putting on the ritz" que faz referência ao Ritz Hotel e significa algo como “andar bem vestido, na moda”.
Em 1946 a canção foi apresentada por Fred Astaire através de um número musical impressionante no filme “Blue Skies”. Toda a trilha sonora do filme é de Irving Berlin. O filme Blue Skies é uma comédia musical (e romance) que conta a história de um homem que é apaixonado por uma mulher que está apaixonada pelo dono da boate que por sua vez não quer compromisso com ninguém.  


Fred Astaire (um dos ídolos do meu mega ídolo MJ!) foi um grande ator e dançarino norte americano, nascido em 1899. Juntamente com Ginger Rogers, formou o par de dança mais famoso de todos os tempos. 
 
Diversas versões de Puttin´on the ritz foram feitas, mas a mais cômica é a versão anos 80 de um cantor chamado "Taco". Taco Ockerse (nascido em 1955, na Alemanha), é um cantor cuja obra apresenta em sua maioria, versões de grandes clássicos da música. Foi assim que nasceu o seu primeiro hit, em 1981 - Puttin´on the Ritz, com um som de synthpop. Seu segundo hit, de menor sucesso, foi uma versão da canção: Singing in the Rain. Atualmente Taco toca clássicos com sua banda na Alemanha.

A letra da música:
Have you seen the well-to-do, up and down Park Avenue
On that famous thoroughfare, with their noses in the air
High hats and Arrowed collars, white spats and lots of dollars
Spending every dime, for a wonderful time
If you're blue and you don't know where to go to
Why don't you go where fashion sits,
Puttin' on the ritz.
Different types who wear a daycoat, pants with stripes
And cut away coat, perfect fits,
Puttin' on the ritz.
Dressed up like a million dollar trouper
Trying hard to look like Gary Cooper (super duper)
Come let's mix where Rockefellers walk with sticks
Or umbrellas in their mitts
Puttin' on the Ritz
Tips his hat just like an english chappie
To a lady with a wealthy pappy (very snappy)

You'll declare it's simply topping to be there
And hear them swapping smart titbits ...
Puttin' on the ritz!





segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rockwell: Somebody´s Watching Me

Aí está uma música que me faz rir e um clipe jacuzíssimo que me faz rir ainda mais: Somebody's Watching Me, hit do ano de 1983 cantado pelo desaparecido “Rockwell” que provavelmente não teria sentido nem um pouquinho do sabor do sucesso se não fosse pela ajuda do amigo de infância - Michael Jackson - nos vocais (o que salvou a canção, rs).
Rockwell (1964, EUA) é um cantor de R&B e Pop, que começou sua carreira cantando pela Motown, já que é filho de Berry Gordy, fundador da gravadora. Seu verdadeiro nome é Kennedy William Gordy, mas a gravadora achou que o nome “Rockwell” venderia melhor. Conta-se que Berry não estava interessado nas músicas do  filho, até que ouviu a demo daquele que veio a ser o primeiro (e único) single de muito sucesso: Somebody is Watching Me. Berry se interessou porque a música tinha o toque de midas de Michael Jackson. Na sequência veio o single “Obscene Phone Caller”, e depois veio a música “Knife” (bem triste, mas bonita - eu gosto). A carreira de Rockwell foi breve:  lançou apenas 3 discos (um em 1984, outro em 1985 e o último em 1986).

Somebody´s Watching Me: A letra da música fala sobre a fobia de alguém que se sente sempre perseguido e/ou observado. A letra diz coisas cômicas como: "When I'm in the shower, I'm afraid to wash my hair 'Cause I might open my eyes, And find someone standing there", rs. Além das vozes de Rockwell e Michael Jackson, há ainda backing vocals de Jermaine Jackson (Jermaine, irmão de Michael Jackson, aquele que lançou um sucesso que tem um dos refrões mais redundantes do mundo musical: why don´t you do what you do when you did what you did to meeee – aliás, essa música também tem um clipe que chega a ser engraçado de tão jacuzito que é. Michael podia ter dado uns toques no irmão né!). Somebody´s Watching Me chegou a ser remixada algumas vezes, mas dela só se aproveitou mesmo os refrões de Michael Jackson, hehehehe.
Vale a pena ver o clipe para dar risada: