sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Billy Joel - Uptown Girl, She´s Got a Way

Depois de uns probleminhas de conexão resolvidos, aqui estou eu de volta a minha rotina blogueira! Vamos lá:
Filho de um pai alemão pianista clássico e de uma mãe inglesa, ambos imigrantes, Billy Joel (William Joseph Martin Joel) nasceu em 1949, nos Estados Unidos. Billy é cantor, compositor e pianista. Ao longo de sua carreira já teve 40 hits no topo das paradas (EUA) e ganhou 6 Grammys. Por insistência dos pais, começou a aprender piano desde muito cedo. Logo descobriu seu dom, e aos 14 anos já tocava numa banda cover de rock (chamada Echoes, e que depois passou a se chamar The Lost Souls) que se apresentava nas noites de New York; em seguida começou a tocar em piano-bares, e em 1967 passou a tocar na banda The Hassles. Dois anos depois formou um duo com Jon Small, baterista da banda anterior, mas a parceria logo acabou porque Billy teria tido um caso com a mulher de Jon... Nessa época Billy também tocava piano para gravações de músicas de outros artistas. Não chegou a fazer faculdade, dizia que já que iria seguir a carreira de músico,ao invés de ir para a Columbia University preferia ir para a Columbia Records J
Finalmente veio seu primeiro álbum solo, em 1971, com músicas como She´s Got a Way (tão lindinha!) e Everybody Loves You Now. No ano seguinte passou começou a usar o nome Bill Martin, e continuava tocando em um piano bar – inspiração para a famosa canção “Piano Man”, um de seus grandes sucessos.

Em 1972 gravou seu primeiro disco pela Columbia Records, e a partir daí sua carreira deslanchou: vieram sucessos como New York State Of Mind, Just The Way You Are composta por Billy para sua esposa Elizabeth, essa música foi premiada e regravada diversas vezes), Moving Out, Only The Good Die Young, She´s Always a Woman (fofa!), My Life (super bacaninha), Honesty (que tem uma letra extremamente  pessimista – e deve ter sido mais ou menos nessa época que Billy começou a ter pensamentos suicidas L mas felizmente a fase passou), You May Be Right, Don´t Ask Me Why, Sometimes a Fantasy, It´s Still Rock and Roll to Me, She´s Got a Way (gosto muito!), Uptown Girl, Allentown, Pressure, Goodnight Saigon, Tell Her About It, The Longest Time (gosto!), Easy Money, An Innocent Man, Leave a Tender Moment Alone (uma graça!), And So It Goes, Tomorrow Is Today, You´re The Only Woman (gosto!), The Night Is Still Young, A Matter of Trust, Modern Woman,. This is The Time, Big Man on Mulberry Street, We didn´t Start The Fire, All About Soul
… e tantas outras! 

Para quem acha que não conhece muito a obra de Billy Joel, ficará impressionado se ouvir todas as músicas acima... vai ver que no fim conhece sim muuiiitas delas. Acho Billy foi mudando de tons de voz ao longo de sua carreira, às vezes a gente não pensa que é a mesma pessoa que canta tais musicas (assim como Elton John, com quem inclusive Billy fez várias parcerias, incluindo uma turnê dupla em 1994).
Não acho que Billy tenha uma voz tão marcante, mas suas músicas são bem “easy-going”, e o conjunto da obra é legal. Por isso achei que ele merecia um post, rs! 
Puxa... ainda não mencionei o Rei de todos os Reis nesse post ...isso não pode ficar assim! Pois bem: Billy Joel participou, em 1985, da gravação da música “We are The World” junto com Michael Jackson! E seu álbum “An Innocent Man” perdeu a corrida de melhor álbum do ano para nada menos do que o álbum mais vendido da história – Thriller. Pronto, falei. (hahaha)
Seguem minhas favoritas de Billy:Primeiro a bela "She´s Got a Way". E em seguida, para comemorar o início do final de semana: “Uptown Girl” (que foi supostamente escrita para a modelo Christie Brinkley com quem Billy teve um affair, mas há rumores que também poderia ter sido para Whitney Houston que na época, além de cantora, também era modelo).Acho o clipe engraçado!


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Stevie Wonder - Isn´t She Lovely, All In Love Is Fair e Just Good Friends (com Michael Jackson!)

Quem vem brilhar hoje, véspera do equinócio de primavera, é o maravilhoso Stevie Wonder! Cantor, compositor, multiinstrumentista, ativista, Stevie é um artista que vem impactando o mundo da música desde os 11 anos de idade, quando teve seu primeiro contrato com a Motown Records (gravadora dos Jackson 5!) e é referência para muitos artistas desde então. Sua contribuição musical principalmente para o Jazz, Soul, R&B, mas também para o Pop e o Rock é indiscutível (ele ganhou 22 Grammys!). Stevie é famoso por passar rapidamente por uma diversa gama de notas, com mudanças imprevisíveis e ainda assim tão harmoniosas. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis por dar mais destaque ao som de sintetizadores, criando sons nunca ouvidos antes.  
Stevie Wonder (Stevland Hardaway Morris) nasceu em 1950 (EUA). Ficou cego pouco tempo após o nascimento. Desde pequeno aprendeu a tocar diversos instrumentos tais como piano, e se apresentava em igrejas. Em 1961 Stevie foi apresentado ao dono da Motown – Berry Gordy – por Ronnie e Gerald White, e logo foram lançados dois álbuns (1962) com “Little Stevie Wonder”, pela Motown. Conta-se que o nome “Wonder” surgiu porque o pessoal da gravadora dizia que Stevie era a oitava maravilha do mundo quando tocava. O nome Little foi abandonado no final dos anos 60, ficando apenas Stevie Wonder 

Stevie tem uma lista gigantesca de grandes sucessos, sendo alguns deles: Superstition (muito boa!), Sir Duke, Master Blaster, Isn´t She Lovely, Lately, I Just Called To Say I Love You, Ebony e Ivory, Living For The City, All In Love Is Fair, Superwoman, Happy Birthday, He´s Misstra Know It All, You Are The Sunshine Of My Life, Part Time Lover, My Cherie Amour, Yester-me Yester-you Yesterday, For Your Love, Uptight, I Was Made To Love Her, For Once In My Life, Redemption Song, Kiss Lonely Good-Bye, Signed Sealed Delivered I´m Yours…   
Gosto de muuuitas músicas de Stevie, mas já que preciso escolher, hoje vou falar de 3 delas: Isn´t She Lovely, All In Love is Fair e Just Good Friends. As outras favoritas ficarão para outras oportunidades no blog, quando poderei inclusive falar mais da vida e da obra de Stevie (há ainda muuuiiito a dizer sobre muiiiitas músicas e sua carreira!).
Isn´t She Lovely (1976) é uma música fofa que Stevie, pai de 7 filhos, fez inspirado em sua filha Aisha Morris, que eventualmente o acompanha em turnês e com quem Stevie já chegou a gravar. A música foi lançada no álbum Songs In The Key Of Life:

All In Love is Fair é uma música triste, mas muito linda, lançada em 1973 no álbum Innervisions. Confira:

Depois dessa música linda, porém extremamente depressiva, vou fechar o post de hoje com uma canção bem animada! Para quem acha que a parceria de Stevie Wonder com Michael Jackson só aconteceu em 1985, quando Stevie foi um dos 45 cantores que gravaram a música We Are The World para o movimento USA for Africa, nananinanão! Em 1987 Michael e Stevie gravaram a música Just Good Friends para o álbum Bad de Michael Jackson (Who´s Bad??! Mike´s bad, I´m bad, who are you? Hehehe – só fã entende). Ainda em 1987 Michael cantou com Stevie a música Get It que entrou no álbum Characters de Stevie Wonder. Devo confessar que foi por causa dessa música que comecei a prestar atenção no Stevie, quando tinha uns 15 anos :) Confira Just Good Friends:


Stevie vai se apresentar no Brasil agora, no Rock in Rio (no dia extra - que me parece o que tem a melhor programação). Pensei seriamente em ir para vê-lo, mas como a bufunfa anda curta e a preguiça de ficar de pé pulando e sendo amassada por todos os lados anda grande, acabei desistindo... Ah se fosse num teatro, rs! J
(O único sacrifício que eu faria de ir em megashows seria para ver o Michael em Londres, e lá sim, com muito prazer, ia ficar socada em meio a multidão, grudada lá na frente para ver se pingava uma gotinha de suor dele, rs rs). 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Terence Trent D´Arby – Let´s Go Forward

Let´s Go Forward é uma de minhas músicas favoritas, que provavelmente estará no meu TOP 100 quando eu fizer :) Quem lembra de Terence Trent D´Arby? Conhecido nos anos 80 e início dos anos 90? Eu gosto bastante da voz desse cantor sumido, ele tem um tom  bem diferente, às vezes forte, às vezes suave, meio rouco - é uma "voz de atitude", rs - (só não dá para ouvir por muito tempo se não enjoa). 
Ok, vamos lá: Terence Trent Howard (EUA, 1962), conhecido por seu antigo nome artístico Terence Trent D´Arby, chama-se, desde 1995, Sananda Maitreya (que confusão!). Basicamente um cantor de R&B, Terence, ou melhor, Sananda  teve influências musicais desde pequeno já que sua mãe era uma cantora Gospel. Ele começou a cantar no segundo grau, na escola. Já na época de faculdade, Sananda acabou indo morar na Alemanha, quando estava alistado ao exército norte americano). Logo saiu do exército, e em 1984 lançou seu primeiro álbum, com uma banda chamada “Te Touch”. Em 1987 ele lançou seu primeiro álbum solo, e foi quando alcançou sucesso com músicas como If You Let Me Stay, Wishing Well (que tocava numa propaganda de calça jeans, lembram?), Sign Your Name (que eu achava que ele cantava “sunny days”, rs rs ), e ganhou um até um Grammy. Lançou o segundo álbum em 1989, que tem a música Delicate (muito bonitinha). Outros sucessos são Holding On To You, Dance Little Sister, I'll Never Turn My Back on You (Father's Words), If You All Get To Heaven (essa é super legal!).
 
A mudança de nome de Terence Trent D´Arby para Sananda Maitreya veio, segundo o cantor, de alguns sonhos que ele teve, juntamente com a vontade de se libertar da opressão do mundo das gravadoras musicais; a intenção era renascer como um novo artista, livre. Em seguida, ele abriu sua própria gravadora e continua lançando álbuns indepentes até hoje. Se orgulha de ser um artista que toca quase todos os intrumentos de suas músicas sozinho,faz os arranjos, compões, canta, enfim, faz toda a produção. É um músico bem completo!
Curiosidade: na época das Olimpíadas de Sidney Sananda se juntou ao grupo INXS para substituir o falecido vocalista da banda - Michael Hutchence. A banda se apresentou na abertura das Olimpíadas. Deve ter sido bacana, não?
Confira agora Let´s Go Forward, minha favorita (acho a música romântica e ao mesmo tempo levemente deprê, dá a uma sensação de solidão – acho que é porque faz pensar em aeroporto, em viagens solitárias) e de lambuja outra da qual também gosto muito: If You All Get to Heaven
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Betty Everett, The Shoop Shoop Song, Cher e Mermaids

Para animar essa quarta feira temos uma musiquinha despretensiosa e queridinha, dos anos 60: The Shoop Shoop Song (It´s In His Kiss), de Betty Everett. A canção é mais conhecida na versão de Cher, de 1990 parta o filme “Minha mãe é uma Sereia” – um daqueles filmes da sessão da tarde). Adoro essa música!  

Betty Everett (1939-2001) foi uma cantora norte americana de Soul, R&B e Gospel, além de pianista. Iniciou sua carreira em aos 9 anos, tocando em igrejas. Assinou seu primeiro contrato com uma gravadora em 1963, quando lançou seu primeiro sucesso “You´re No Good” (música muito boa por sinal!). Na sequência lançou o single que veio a ser o maior de sua carreira: The Shoop Shoop Song (It´s In His Kiss)
Outros hits foram “I Can´t Hear You, Getting Mighty Crowded, Let It Be Me, There´ll Come a Time, It´s Been A Long Time, I Got To Tell Somebody, Don´t Cry Now.
The Shoop Shoop Song foi gravada em 1964. Composta por Rudy Clark (compositor pouco conhecido, mas que escreveu músicas como Got My Mind Set On You, mais conhecida na interpretação de George Harrison). Para quem ainda não conhece Betty Everett, eu aconselho. Ela tem uma voz muito bonita, forte e suave ao mesmo tempo, e suas canções, em geral, são muito agradáveis.  


Existem várias versões de The Shoop Shoop Song, mas a mais bem sucedida certamente é a de Cher (1990). Cherilyn Sarkisian (Cher) é uma artista norte americana completa como poucas: com 50 anos de carreira, ela é cantora (pop, rock, disco, dance), atriz, apresentadora, produtora musical, produtora cinematográfica, empresária, e ganhou os mais diversos tipos de prêmios: Oscar, Grammy, Emmy... (e já teve um sério romance com Tom Cruise – pode?!). Teve mais de 80 singles, fez diversos filmes como “O Retrato de Uma Coragem, Minha Mãe é Uma Sereia, Marcas do Destino (nossa, esse vivia passando, lembram? Aquele filme sobre o drama do rapaz que tinha uma deformidade no rosto, eu gostava!),  O Feitiço da Lua” (com o Nicolas Cage canastrão, rs rs), “As Bruxas de Eastwick” (nossa, faz tempo que não vejo esse!). Além disso, Cher teve um famoso show de TV nos anos 70, chamado The Sonny & Cher Comedy Hour, programa no qual os queridos Jackson Five apareceram algumas vezes com apresentações históricas! (vocês já perceberam que eu consigo incluir meu querido Michael Jackson em qualquer assunto, né? rs rs).


Para mim a Cher é uma figura meio controversa e eu nem sei se posso dizer que gosto dela (às vezes gosto, às vezes não, rs rs), mas que ela tem uma voz inigualável ah isso tem (gosto de mulheres com vozeirão, não suporto ouvir aquelas que ficam berrando feito doidas tipo Mariahs Carreys da vida – ugh!) e Cher tem uma beleza única bem exótica. Ela é no mínimo estilosa.


The Shoop Shoop Song aparece nos créditos finais do filme “Minha Mãe é Uma Sereia” (filme originalmente chamado de “Mermaids”). O filme é uma comédia dramática, estrelada por Cher (Rachel), Winona Ryder (Charlotte), Christina Ricci e Bob Hoskins (Lou). A história é narrada por Charlotte (a filha mais velha Rachel) que vive as dúvidas de uma adolescente frente ao amor versus a religião e uma relação conturbada com uma mãe solteira à frente de seu tempo, tudo isso numa época de grandes mudanças sociais, principalmente para as mulheres. Eu gosto do filme. Até acho divertido, mas para mim ele está mais para drama do que comédia. Confira abaixo a versão original da música, de Betty Everett: 


 
Veja agora a versão de Cher, no clipe promoocional do filme Minha Mãe é Uma Sereia:

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Chico Buarque – Meu Caro Amigo

Ai que saudades do meu querido Blog!!! Dei uma escapada no feriado (fui para o RS) e acabei ficando 5 dias meio incomunicável, e infelizmente não consegui publicar minha homenagem ao Brasil no dia 7 de setembro e nem a homenagem para Curitiba dia 8 pela nossa Padroeira (é isso mesmo piazada: músicas curitibaníssimas serão postadas no Blog também - aguardem 29 de março 2012!)

Bem, o 7 de setembro passou, mas mesmo assim postarei uma música deliciosa em homenagem ao Brasil – esse país que é de todos... menos nosso, rs rs - mas ainda assim, pátria amadíssima! Bem, para tal homenagem, nada melhor do que escolher uma música de nosso querido Chico Buarque, poeta que entende e resume todas as nuances sociais, econômicas, culturais, políticas de nosso país além de questões do ser humano como ninguém. Falando do lado político da obra do artista, Chico faz críticas construtivas a sociedade brasileira. Críticas que fazem pensar e querer lutar por algo melhor. E assim, através da música ele mostra sua preocupação e amor com nossa terra, de forma inteligente e bem humorada. Aprendi a gostar de Chico apenas há uns 10 anos, com minha mãe. E desde então só fui descobrindo e gostando mais e mais da inteligência dele.
Gosto da citação de Ruy Guerra (cineasta e escritor) publicada no site  www.chicobuarque.com.br:

"Parceiro de euforias e desventuras, amigo de todos os segundos, generosidade sistemática, silêncios eloquentes, palavras cirúrgicas, humor afiado, serenas firmezas, traquinas, as notas na polpa dos dedos, o verbo vadiando na ponta da língua - tudo à flor do coração, em carne viva... Cavalo de sambistas, alquimistas, menestréis, mundanas, olhos roucos, suspiros nômades, a alma à deriva, Chico Buarque não existe, é uma ficção - saibam. Inventado porque necessário, vital, sem o qual o Brasil seria mais pobre, estaria mais vazio, sem semana, sem tijolo, sem desenho, sem construção."


Nosso astro da MPB nasceu no Rio de Janeiro, em 1944. Francisco Buarque de Hollanda, iniciou sua carreira em meados de 1960, mas só se tornou conhecido em 1966 por conta do Festival de Música Popular Brasileira, com a música “A Banda”, interpretada por Nara Leão. Além de músico, poeta, compositor (passando principlamente pelos estilos bossa nova, choro e samba), Chico é cronista, musicou e/ou escreveu peças teatrais, fez trilhas sonoras e grandes parcerias musicais. Mas isso tudo é história para outro post.
Agora quero falar da minha canção favorita: Meu caro amigo (1976), música que nasceu da parceria de Chico Buarque e Francis Hime e faz uma crítica à Ditadura Militar. A letra se apresenta em forma de uma carta musicada, destinada ao amigo Augusto Boal (diretor de teatro que criou o Teatro do Oprimido: união do teatro com a ação social), que vivia no exílio, em Lisboa. Ainda quero ver essa música sendo tocada ao vivo! Confira:



 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Freddie Mercury – State of Shock (com Michael Jackson!)

Hoje a homenagem tem que ser para Freddie Mercury, que faria 65 anos se estivesse entre nós. Ele se foi, mas sua obra continua sendo aclamadíssima no mundo do rock e pop rock. Freddie foi um multi-artista talentosíssimo (do qual gosto cada vez mais e estou me tornando fãzoca de carteirinha!). Certamente possuía uma das vozes mais vibrantes e marcantes da história da música. Freddie era pianista, vocalista, compositor, fazia performances teatrais incríveis, com muita presença de palco! Não me estenderei muito sobre a história dele e de sua maravilhosa banda – Queen,  já que farei muitos outros posts no futuro sobre eles. Hoje prefiro fazer um breve histórico e me ater a algumas curiosidades bacanas.

Nascido em 1946, em  Zanzibar (conjunto de ilhas próximas à Tanzânia), Farrokh Bulsara (vulgo Freddie Mercury, rs) tinha pais indianos e era da religião zoroastriana. Foi criado na Índia até os 17 anos, quando mudou com sua família para a Inglaterra. Aos 7 anos começou a tocar piano e aos 12 formou sua primeira banda na escola inglesa onde estudava, em Mumbai, Índia. Nessa época ele próprio passou a se chamar de Freddie. Já na faculdade (Inglaterra), Freddie estudou Arte e se diplomou em Design Gráfico (talentosíssimo, amante de gatos - fez até uma música em homenagem a sua gata Delilah – e ainda por cima Designer?!? Admirável!!!) Conta-se que ele usou suas habilidades de designer para criar o símbolo da banda Queen. Após sua graduação, Freddie continuou tocando em diversas bandas, e encontrava diversas formas de ganhar dinheiro tais como vender roupas usadas (o que deve ter contrubuído para o estilo único dele se vestir, não?). Em 1970, Freddie mudou seu sobrenome “Bulsara” para “Mercury”.
Nesse mesmo ano, a melhor banda de rock de todos os tempos foi formada - Queen, famosa por sucessos maravilhosos tais como: Bohemian Rhapsody (ótima!), Seven Seas of Rhye, Killer Queen, Somebody to Love, We are The Champions, Bicycle Race, Don´t Stop Me Now, Crazy Little Thing Called Love, Under Pressure, A Kind of Magic (amo!), I want to Break Free (que tem um dos clips mais bacanas de todos), Love of My Life, We will Rock You, Radio Ga Ga, Show Must Go On (maravilhosa!) Crazy Little Thing Called Love, Another One Bites The Dust, Who Wants To Live Forever, You Don´t Fool Me (adoro!)
Mas isso é história para outros posts!      
A música State of Shock
Para quem não sabe, Freddie Mercury era amigo de Michael Jackson, e compuseram músicas no início da década de 80. Dessa pareceria saiu a música State of Shock (1984), composta por Michael e o guitarrista Randy Hanses, e inicialmente teria o vocal de Freddie Mercury e acompanhamento de Michael Jackson. Infelizmente, para a gravação e lançamento oficial da música Mick Jagger substituiu Freddie Mercury e foi dessa forma que o mundo conheceu e conhece a canção até hoje. Outras duas músicas gravadas em 1983 por Freddie e MJ estão para serem lançadas oficialmente. Roger Taylor, baterista do Queen, contou que está trabalhando nelas, e que as músicas estão incríveis. Então tá! Aguardo as canções “Victory” e “There Must Be More To Life Than This” ansiosíssima!!! (Hahahaha – agora me lembrei de uma coisa: Michael Jackson e Freddie Mercury "deram um show" muito bacana num pequeno cruzeiro que fiz com minha irmã e sobrinha esse ano: um duelo-comédia- musical que nos fez rir até passar o enjôo, né maninha? Foi um sarro! Boas memórias!). Abaixo, confira a música State of Shock em sua versão original, com a maravilhosa parceria de Michael Jackson e Freddie Mercury:

Ouça agora a música como foi lançada, com os vocais de Michael Jackson e Mick Jagger: (Prefiro com o Freddie!!!)


Confira agora a música There Must Be More To Life Than This, de Michael Jackson e Freddie Mercury, com uma bela mensagem! 


 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Depeche Mode - Policy of Truth e Personal Jesus

As músicas de hoje são Policy of Truth e Personal Jesus, do Depeche Mode.
Aprendi a gostar desse grupo, em meio a outros, com meu maninho que sempre gostou bastante deles (ele, assim como toda a familia, tem um super bom gosto musical! :)
Depeche Mode é uma banda inglesa de música eletrônica, pop e rock (e new wave, synthpop, alternative dance, modern rock, ufa!). Com influências de bandas como The Cure e artistas como David Bowie, a banda iniciou em 1977 com o nome de No Romance in China e era formada apenas por Andy Fletcher e Vince Clark. Em 1980 Dave Gahan (vocais) e Martin Gore entraram para a banda. Gore mudou o nome do grupo para Depeche Mode, segundo ele, inspirado numa revista francesa de moda chamada Dépeche Mode, ou Moda Rápida. Ainda nesse ano gravaram seu primeiro single de sucesso: Jus´t Can´t Get Enough, do álbum Speak & Spell.
Vince Clark deixou a banda em 1981 e logo formou a banda Yazoo e em seguida formou a dupla de sucesso - Erasure (sucessão nos anos 80 com músicas como I Love to Hate You, Oh L´amour, Victim of Love – eu gosto!). Na sequência, Alan Wilder (tecladista) se juntou ao Depeche Mode (mas saiu da banda em 1995 porque dizia que seu trabalho não era suficientemente reconhecido pelo grupo). A banda seguiu uma carreira de sucesso, com singles como People Are People e Somebody (1984), Strange Love e Behind the Weel (1987), Personal Jesus (1989), Enjoy the Silence , Policy of Truth (amo!) e World in my Eyes (1990), It´s no Good (1997 – muuuiiito boa!), Wrong (2009, essa tem um video clipe muito bom!!!), entre outras!!!
A maior parte das letras das músicas da banda abordam temas políticos, questões e dúvidas da condição humana e  devoção. A banda influenciou muito o cenário musical, principalmente a música eletrônica. Mas não me estenderei demais sobre a banda pois farei post futuros onde abordarei mais sobre o histórico e músicas de Depeche Mode.

Vamos às músicas: Policy of Truth foi lançada no álbum mais vendido do Depeche Mode: Violator (sempre achei a capa desse disco tão "design"!),e é a minha favorita da banda.
Outra das minhas preferidíssimas é Personal Jesus, também do álbum Violator. A letra foi inspirada no livro Elvis and Me, de Priscilla Presley, e fala sobre como cada um pode ser o Jesus de alguém, cuidando, dando amor e esperança (eu concordo!). Um fato curioso a respeito de Personal Jesus é que, para o lançamento da canção, foi feita a seguinte campanha de marketing: propagandas eram colocadas em colunas de jornais ingleses, na parte de anúncios pessoais, com a frase "Your own Personal Jesus", e em seguida as propagandas davam também um número de telefone para o qual a pessoa poderia ligar e escutar a canção. Fez muito sucesso!
Em 2001 Johnny Cash fez uma interessante versão da música, e recentemente, em 2011, foi feita uma nova versão de Personal Jesus com um clipe bem bacana! E existe também uma versão medonha, com Nina Hagen (aquela cantora alemã bizarrona dos anos 80 - a linda garota de Berlim -, que eu brincava de imitar quando era criança - aff! rs rs)
Confira agora Policy of Truth e Personal Jesus na versão original e na versão 2011: