Bem, o 7 de setembro passou, mas mesmo assim postarei uma música deliciosa em homenagem ao Brasil – esse país que é de todos... menos nosso, rs rs - mas ainda assim, pátria amadíssima! Bem, para tal homenagem, nada melhor do que escolher uma música de nosso querido Chico Buarque, poeta que entende e resume todas as nuances sociais, econômicas, culturais, políticas de nosso país além de questões do ser humano como ninguém. Falando do lado político da obra do artista, Chico faz críticas construtivas a sociedade brasileira. Críticas que fazem pensar e querer lutar por algo melhor. E assim, através da música ele mostra sua preocupação e amor com nossa terra, de forma inteligente e bem humorada. Aprendi a gostar de Chico apenas há uns 10 anos, com minha mãe. E desde então só fui descobrindo e gostando mais e mais da inteligência dele.
Gosto da citação de Ruy Guerra (cineasta e escritor) publicada no site www.chicobuarque.com.br:
"Parceiro de euforias e desventuras, amigo de todos os segundos, generosidade sistemática, silêncios eloquentes, palavras cirúrgicas, humor afiado, serenas firmezas, traquinas, as notas na polpa dos dedos, o verbo vadiando na ponta da língua - tudo à flor do coração, em carne viva... Cavalo de sambistas, alquimistas, menestréis, mundanas, olhos roucos, suspiros nômades, a alma à deriva, Chico Buarque não existe, é uma ficção - saibam. Inventado porque necessário, vital, sem o qual o Brasil seria mais pobre, estaria mais vazio, sem semana, sem tijolo, sem desenho, sem construção."
Nosso astro da MPB nasceu no Rio de Janeiro, em 1944. Francisco Buarque de Hollanda, iniciou sua carreira em meados de 1960, mas só se tornou conhecido em 1966 por conta do Festival de Música Popular Brasileira, com a música “A Banda”, interpretada por Nara Leão. Além de músico, poeta, compositor (passando principlamente pelos estilos bossa nova, choro e samba), Chico é cronista, musicou e/ou escreveu peças teatrais, fez trilhas sonoras e grandes parcerias musicais. Mas isso tudo é história para outro post.
Agora quero falar da minha canção favorita: Meu caro amigo (1976), música que nasceu da parceria de Chico Buarque e Francis Hime e faz uma crítica à Ditadura Militar. A letra se apresenta em forma de uma carta musicada, destinada ao amigo Augusto Boal (diretor de teatro que criou o Teatro do Oprimido: união do teatro com a ação social), que vivia no exílio, em Lisboa. Ainda quero ver essa música sendo tocada ao vivo! Confira:
"Parceiro de euforias e desventuras, amigo de todos os segundos, generosidade sistemática, silêncios eloquentes, palavras cirúrgicas, humor afiado, serenas firmezas, traquinas, as notas na polpa dos dedos, o verbo vadiando na ponta da língua - tudo à flor do coração, em carne viva... Cavalo de sambistas, alquimistas, menestréis, mundanas, olhos roucos, suspiros nômades, a alma à deriva, Chico Buarque não existe, é uma ficção - saibam. Inventado porque necessário, vital, sem o qual o Brasil seria mais pobre, estaria mais vazio, sem semana, sem tijolo, sem desenho, sem construção."
Nosso astro da MPB nasceu no Rio de Janeiro, em 1944. Francisco Buarque de Hollanda, iniciou sua carreira em meados de 1960, mas só se tornou conhecido em 1966 por conta do Festival de Música Popular Brasileira, com a música “A Banda”, interpretada por Nara Leão. Além de músico, poeta, compositor (passando principlamente pelos estilos bossa nova, choro e samba), Chico é cronista, musicou e/ou escreveu peças teatrais, fez trilhas sonoras e grandes parcerias musicais. Mas isso tudo é história para outro post.
Agora quero falar da minha canção favorita: Meu caro amigo (1976), música que nasceu da parceria de Chico Buarque e Francis Hime e faz uma crítica à Ditadura Militar. A letra se apresenta em forma de uma carta musicada, destinada ao amigo Augusto Boal (diretor de teatro que criou o Teatro do Oprimido: união do teatro com a ação social), que vivia no exílio, em Lisboa. Ainda quero ver essa música sendo tocada ao vivo! Confira:
perfeito.. uma das vertentes q mais admiro nesse gemeniano do dia 19 de junho, é sua obra para peças teatrais e musicais.. a minha predileta, o Grande Circo Místico, foi encomendado para o Balé Teatro Guaíra, em 1982, e foi usada como "base" do repertório da ultima turnê "Carioca" em 2006. parabéns pela postagem. adorei!
ResponderExcluir